segunda-feira, 5 de maio de 2008

O COMBATE À FOME



Apesar da crise que o país atravessa em que o governo obriga a 'apertar' cada vez mais o cinto dos portugueses, estes conseguem ainda ter gestos de grande generosidade e solidariedade social quando o Banco Alimentar precisa de refazer seus stocks mobilizando milhares de voluntários ás portas dos Supermercados onde são recolhidas toneladas de alimentos para atender a um número cada vez maior de pessoas que passam mal em Portugal. A sua presidente, Isabel Jonet, agradece a todo o povo português que se une deste modo a nível nacional.

O estranho é o facto do governo estar em silêncio ou fingir que não percebe nada do que se passa e não ser ele o principal ‘benemérito’ no país onde devia dar a sua melhor contribuição e não o faz como se não tivesse nenhuma obrigação. Tanto mais que sabe perfeitamente que tem sacrificado imenso os portugueses com impostos e políticas desastrosas que têm originado o Desemprego, o aumento do custo de vida, etc., sendo cada vez mais difícil para o cidadão comum sobreviver de seus baixos rendimentos, enquanto os senhores governantes acumulam mais do que precisam. Enfim, se continuarem no poder nas próximas Eleições é porque o Povo está contente...

Quanto à questão da Fome que se adivinha vá piorar no Planeta nos próximos tempos, especialmente nos países mais sacrificados (e Portugal se inclui nessa lista), aproveito para dizer que A FOME NÃO SE MATA COM CARNE, mas sim com alimentos básicos que não podem faltar na alimentação humana, nomeadamente o trigo, o arroz, a soja, legumes e frutas. O peixe pode ser associado, mas a carne devia ser excluida completamente.

A razão é que a criação de gado está a ser uma das causas do agravamento da falta de alimentos básicos, além da questão dos biocombustíveis. Para se produzir carne para tanta gente no Planeta, são gastas toneladas de grãos e cereais que são dados aos animais e seriam melhor utilizados ou distribuidos pelos povos carenciados. Assim, para que uns comam carne, milhões de pessoas passam mal. Talvez por isso o economista indiano, chefe do IPCC da ONU (Rajenda Pachauri), apelou ao não consumo de carne nos tempos que correm devido ao grande dispêndio de energia e recursos na sua produção, sabendo-se que a maior parte do milho e da soja plantados no mundo inteiro alimenta gado, porcos e galinhas.

A verdade é que só em tempo de crise as pessoas se apercebem quais são os alimentos mais necessários ou imprescindíveis na alimentação, e, a carne, não é de facto o mais importante na dieta da População. Os criadores de gado e industrias afins não gostam desta minha conversa, mas temos que repensar melhor nos nossos hábitos de vida e consumismos diários antes que seja tarde. Tudo depende pois da forma como os responsáveis de cada país lidarem daqui para a frente com toda esta situação.

Pausa para reflexão!

Rui Palmela

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