quarta-feira, 25 de novembro de 2009

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - DIA DO "MALTRATO ZERO"


Desde o princípio do ano 26 mulheres foram assassinadas em Portugal pelos seus próprios companheiros e 43 foram vítimas de tentativas de homicidio, entre tantos outros casos de violência doméstica (física, verbal ou psicológica) que não se conseguem contabilizar pelo receio que muitas têm de fazer queixa nas autoridades e outras numa completa dependência preferem sujeitar-se aos maus tratos mas ter uma casa e comida para dar aos filhos.

É uma situação preocupante que o Estado não pode demitir-se de sua responsabilidade em dar condições às vítimas de violência doméstica que a sociedade devia sempre denunciar.

Este é o Dia Internacional do “Maltrato Zero” que se estende a 22 paises ibero-americanos, incluindo Portugal. E seria bom que em vez de tantas telenovelas na televisão, se aproveitasse um pouco desse tempo de antena para combater um problema diário em tantas casas de familias infelizes por situações de violência que se repetem frequentemente pelos mais diversos motivos, sendo um deles o alcoolismo ou a própria falta de dinheiro pelo desemprego.

Mas são as questões de ciúme ou infidelidade conjugal que apresentam maior nível de agressividade devido a desejos de posse e/ou de vingança de quem perde o juizo ou o controle das emoções e comete crimes hediondos sobre mulheres indefesas que acabam seus dias ás mãos de homens irados ou irracundos que julgam terem direito de matar suas companheiras. É lamentável toda esta situação que podia ser evitada se houvesse mais Cultura e Educação.

Para terminar, aproveito para dedicar a todas as mulheres do Mundo o meu sentimento de Solidariedade, alertando-as para os enganos duma Sociedade machista que faz delas objectos de prazer sexual e não as vê doutro modo, nem as respeita como Divas da vida neste mundo e da vida espiritual.

Aproveito para convidar a uma leitura atenta do meu artigo "AS MULHERES NO MUNDO" numa página que lhes dediquei no meu site pessoal:

14 comentários:

  1. um psicólogo que dá assistência a mulheres vítimas de violência doméstica disse na TV em 2008. "QUE AS MULHERES TÊM UMA APETÊNCIA PARA ESCOLHER HOMENS NARCISISTAS, EGOISTAS E PSICOPATAS".e eu concordo plenamente com essa análise. que demonstra a verdadeira essência do ser humano. Os homens assim são , as mulheres assim procuram. ambos têm a mesma essência e os mesmos genes.

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  2. Lamento profundamente, como psicóloga, que um colega de formação tenha dito tamanha barbaridade. Trata-se de afirmação genérica e preconceituosa com relação a ambos: mulheres e homens. Nem todas as mulheres envolvem-se em relações violentas, assim como nem todos os homens exercem violência. Na realidade, mulheres e homens são produzidos por sociedades machistas, misóginas, sexistas, homofóbicas que legitimam a violência dos homens sobre as mulheres. Portanto, não se trata de uma questão de "essência" ou "genes" (biológica). Trata-se de uma situação cultural e histórica que demanda de todos nós esforços para a mudança.

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  3. Caro "Endovelicus":

    Não sei se essa sua referência às palavras do psicólogo são uma espécie de lamentação pelo facto de muitas mulheres 'escolherem' os homens errados e só se aperceberem disso quando estão na posse deles, sendo suas vítimas, ou se você concorda que tudo deva continuar como está e que nada se pode fazer para se alterar a situação... Em que ficamos?

    Concordo sim com as palavras da srª psicóloga Juracy (a quej agradeço seu comentário) dizendo que tudo se trata afinal de "uma situação cultural e histórica que demanda de todos nós esforços para a mudança".

    É isso mesmo que devemos tentar fazer combatendo um mal social que se enraizou há muito na nossa população.

    RP

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  4. JURACY:

    se você é realmente psicologa, tente pensar um pouco e explicar porque o psicologo que disse tais palavras, acredite na minha palavra,ele afirmou isso mesmo. o que ele disse ficou-me marcado e eu nunca mais o esquecerei , no entanto, não posso provar porque passou na TV. entende?
    o psicologo recebeu muitas vitimas de violencia domestica, é experimentado na matéria. e eu concordo com as palavras dele. nao quero com isso ilibar os homens e culpabilizar as mulheres, procuro tentar compreender a afirmação dele.eu pergunto o que faz as mulheres procurarem homens egoistas, narcisistas e psicopatas.lembre-se que um psicopata não é só um individuo que anda de faca em punho a exterminar as suas vitimas como nos filmes de holyhood. eu sei porque as mulheres escolhem tais homens. será preconceito mesmo?

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  5. Manuel Ribeiro26 novembro, 2009

    Olá Rui Palmela!

    Bom dia!


    Sou contra todas as formas de maus tratos. Mas eu próprio fui maltratado pela minha ex-esposa. E digo-lhe que adoro as mulheres. Mas as mulheres com Letra "M", letra grande, isto é, Mulheres, que respeitam, se dão respeitam, que têm dignidade, honra, inteligência, educação elevada, e que sabem ser solidárias e que honram os seus compromissos com as pessoas com quem se comprometeram a amar, respeitar e estimar, em todas as situações da vida, boas e más, tais como, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza e na alegria e na tristeza...Mas não se esqueça que existem muitas formas de maus tratos. E que quem quer ser respeitado, amado e estimado deve de respeitar, de estimar e de amar aqueles, elas e eles, esposas e maridos, filhos e filhas, que são para amar, respeitar, estimar e cuidar. E nunca para maltratar, negligenciar e prejudicar.

    (continua)

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  6. Manuel Ribeiro26 novembro, 2009

    E lembro-lhe que violência gera violência, ignorância gera ignorância e que pobreza gera pobreza. E para concluir, quem quer ser amado, respeitado e estimado deve de amar, cuidar, respeitar e estimar. Quem não o fizer colhe o que semeia. E muitas mulheres não se dão ao respeito e não são o que diz serem. Muitas são desonestas, cruéis, egoístas, hedonísticas, impudicas, doidas por prazer sexual e só querem dinheiro, poder e usar os homens, para viverem à custa deles, e não os amam, respeitam e estimam, e são incorrectas, desonestas e maltratam psicologicamente e socialmente os maridos e os filhos, e como sei que sabe e compreende, este tipo de maus tratos doem muito mais, do que bofetadas e pontapés. E falo por experiência própria. A minha ex-esposa, me traiu, me maltratou psicologicamente, fisicamente, socialmente e moralmente e prejudicou a minha vida e a dos nossos três filhos, por pura malvadez, egoísmo, hedonismo, estupidez, ignorância e má educação familiar e sei lá porque mais e porque não sei lhe dizer mais, porque não sou especialista destes assuntos.

    (continua)

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  7. Manuel Ribeiro26 novembro, 2009

    Mas lembro-lhe novamente que quem quer ser bem tratado deve tratar bem, deve respeitar e deve cumprir os compromissos assumidos para a Vida. Porque sem respeito pelos compromissos assumidos, a Vida é impossível para todos nós e principalmente para as crianças que não nascem e para as que nascem e que são maltratadas por negligência, incompetência, egoísmo e indiferença dos pais e das mães que traem, são desleais, infiéis e que não respeitam quem as ama, as respeita e espera deles e delas a mesma coisa. Vou ter de dizer-lhe publicamente e apesar de simpatizar consigo e de apreciar o que escreve, pelo realismo e pela lucidez que revela, mas nestes assuntos parece-me que o Senhor está a ser muito parcial e superficial e talvez inconscientemente para agradar às mulheres de letra pequena (m). Mas eu gostava que aprofundasse estes assuntos e escrevesse para agradar às mulheres de grande (M). As pessoas comprometem-se e investem emocionalmente, afectivamente, fisicamente, economicamente e socialmente numa relação e num projecto de Vida a dois, sem prazo definido e depois vêm filhos e esse projecto e esse compromisso alarga-se aos filhos. Mas quando as pessoas se sentem traídas, desrespeitadas e prejudicadas reagem do mesmo modo, com violência, tenha ela a forma que tiver, incluindo a morte, e porque violência gera violência e ninguém gosta de ser violentado e nem de ficar a perder, de ser traído, prejudicado, abandonado, desrespeitado e agredido nos seus valores e objectivos mais nobres. E quem quer ser livre não se compromete, não assina contratos, sejam eles sociais, financeiros, profissionais, familiares ou outros, porque depois esses contratos têm de ser cumpridos e como sabe quem se compromete perde a liberdade porque tem de se sujeitar a esses compromissos. E digo-lhe que muitas mulheres tratam muito mal os seus maridos e companheiros, intencionalmente, para que eles reajam mal, e depois puderem pedir divórcios e separações e para se irem divertirem com outros e levarem parte do dinheiro que o marido ganhou e os filhos que ele quis ter e amou e que lhe são roubados, ficando os maridos assim traídos, sem o dinheiro que ganharam e pouparam com muitos esforços e sacrifícios e para benefício da família e dos filhos e ficam ainda sem o amor e a companhia dos filhos que adoram, sem a família que adoram e muitas vezes sem a mulher bandida que também adoram. Para uma melhor compreensão destes assuntos, aconselho-o a ler os meus blogues, que têm conteúdos sobre estes temas. Envio-lhe em anexo uma síntese da minha história pessoal e familiar, que resume as traições, maus-tratos, desonestidades, aldrabices e vigarices a que fui sujeito e a incompetência e a desonestidade das pessoas e das instituições envolvidas. E repasse esta mensagem para que ela chegue a milhões de homens com letra grande (H) e com letra pequena (h) e a milhões de mulheres com letra grande (M) e com letra pequena (m).


    Os meus sinceros cumprimentos.

    Manuel de Sousa Ribeiro

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  8. Olá amigo Manuel Ribeiro,

    Entendo bem seu caso e desalento pessoal em relação a sua ex-esposa, pois também fui vítima de uma mulher com quem fui casado apenas 5 anos, tendo constituido família (dois filhos) e acabámos num divórcio que nunca desejei e sofri bastante durante alguns anos até que reagi e reconstrui minha vida com outra pessoa. Claro que nunca nos agredimos um ao outro, pois não fazia parte de nossas relações certo tipo de comportamentos. Tentei ainda durante algum tempo uma reconciliação mas desisti por ver que seus caminhos eram outros e mantive minha direcção.

    Mas tudo isto é outra coisa bem diferente do que escrevi sobre a violência doméstica que infelizmente é uma realidade presente na vida de muita gente. Nada, mesmo nada, justifica agressões físicas e mortes de mulheres que são maltratadas e assassinadas pelos seus companheiros que devem ser devidamente castigados e condenados pela justiça.


    Entretanto devemos todos tentar fazer alguma coisa para melhorar a situação, independentemente de nossos casos pessoais onde sofremos muitas separações ou divórcios por outras razões que nada tem a ver com agressões. Há situações de desgaste na vida dos casais e cada um é livre de ficar ou continuar numa relação que deveria ser sempre harmoniosa em verdadeira comunhão. Mas se tal não acontece por algum motivo que nos afasta, então é melhor cada um seguir seu caminho sem ficarmos inimigos uns dos outros. É isso que penso! Afinal, “ninguém é dono de ninguém” e não podemos forçar uma pessoa a nos amar, pois o amor à força não é seguramente a força do Amor.

    Porém, tem toda a minha compreensão e solidariedade humana pelo seu desabafo em contar aqui o seu caso pessoal

    Um abraço fraternal para si.

    Rui Palmela

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  9. A violência doméstica é um assunto que me interessa imenso, pela complexidade que representa. Aliás, eu tenho uma teoria para aquilo que poderá estar na génese do problema; reparem, os homens são criados e educados pelas mães, certo? Então, porque mais tarde vão agredir e violentar mulheres? Talvez porque o modelo materno da figura feminina não tenha sido o ideal? Porque foram maltratados, humilhados, e inconscientemente querem vingar-se da "mãe"?! É que só pode ser isso.

    Os psicólogos o dirão, mas acredito que crianças amadas, protegidas e bem orientadas nunca se tornarão agressoras, nem de mulheres, nem seja de quem for.

    Relativamente ao 1º comentário, creio que o psicólogo se referia à repetição de modelos, à continuidade de ciclos; se eu vi em casa o meu pai a agredir a minha mãe, vou inconscientemente procurar um parceiro semelhante ao meu pai e permitir que ele me faça o que vi fazer.
    Todos sabem como é difícil quebrar com esses ciclos.

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  10. Antunes Lacerda.26 novembro, 2009

    cuidado com esses falsos moralistas que vêm fazer-se de vítimas , porque muitos deles são os carrascos das mulheres.

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  11. "se eu vi em casa o meu pai a agredir a minha mãe, vou inconscientemente procurar um parceiro semelhante ao meu pai e permitir que ele me faça o que vi fazer.
    Todos sabem como é difícil quebrar com esses ciclos." by Fernanda

    Fernanda:
    as palavras do psicólogo nada têm a ver com isso que citou. Ele refere-se a uma outra situação.....é difícil de entender não é? procure entender o que o psicólogo quis dizer.. o porquê das mulheres escolherem homens narcisistas , egoístas e psicopatas.

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  12. Rui

    Tive a ler o teu artigo sobre a Violência Doméstica. Fico triste ao ler estas coisas,
    Pois, hoje se estou sozinha sem o meu marido foi por isso mesmo.
    A gente vai aguentando, aguentando até não dar mais.
    Mas é com muito sofrimento que se resolve pôr fim a uma relação de uma vida.
    Mas chegamos a um ponto que já nem conseguimos dormir e o mesmo já está acontecendo com a nossa família (digo mãe e irmãs) porque os filhos, esses sofrem tanto ou mais que nós, pois assistem a tudo ali no seio familiar, e ainda por cima entre duas pessoas que eles tanto adoram.
    Sei muito bem dar valor aos meus filhos, pois eu própria assisti muitas vezes a episódios de violência entre o meu pai e a minha mãe, que embora já separados, ele teimava sempre em aparecer onde nós estávamos, e com meia dúzia de palavras, acabava sempre por bater na minha mãe ali na nossa frente. Os meus pais separaram-se tinha eu quase 7 anos, e o meu irmão 2 anos.
    Não acredito que violência gere violência, pois tanto na casa da minha mãe como na minha, não foi isso que aconteceu. Pois embora houvesse violência foi sempre por parte dos pais. E o meu pai e o meu marido nunca se conheceram, e foram esses que teimaram em me estragar a vida. E a verdade é que tanto um como outro, eu amava-os muito. Ainda hoje sinto muito carinho por eles, embora o meu pai já não esteja neste mundo.
    Quanto ao meu marido, tenho pena que ele não me tivesse amado, nem que fosse só metade do quanto eu o amava. Eu comparo o meu amor assim como uma fogueira onde o meu marido ia deitando baldes de água fria, mas que ia sempre resistindo a tudo. Havia sempre uma pontinha que ficava acesa e ia tomando proporções até ficar outra vez uma enorme fogueira.
    Mas a mulher é burra. Vai sempre acreditando que tudo vai passar, e que o dia de amanhã vai ser melhor que o de hoje, e que o marido vai mudar para melhor. Que grande engano. Eles mudam sim, mas para pior. Cada dia que passa, eles vão pisando mais. Mas há um dia que abrimos os olhos, e não dá mais.
    Foi com muita dor que fiz um divórcio litigioso. Mas hoje vejo que fiz o que tinha de ser feito, e, tanto eu como ele hoje estamos muito melhor, sozinhos.
    Ainda gosto dele, e acredito que também goste de nós, mas é uma pessoa muito desinteressada pela família. Sei que já não lhe sou nada, mas temos três filhos.
    Gostava de conviver mais com ele, não como marido e mulher, mas como amigos. Pois namorámos 5 anos, estivemos casados 25 anos, e depois de divorciados ainda vivemos na mesma casa durante 5 anos. Ao todo foram 35 anos da minha vida que dediquei aquele homem. O homem dos meus sonhos.

    Por hoje nada mais.

    Não me apetece recordar todos aqueles episódios de violência que vivi aqui na minha casa. Essas recordações fazem-me sofrer. Talvez outro dia.
    Só te digo que sou muito amada pelos meus filhos, e que todos eles são pessoas meigas, responsáveis e trabalhadores. Amo-os muito.

    Os meus cumprimentos

    Bia

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  13. Olá amiga Bia,

    Começo por te saudar e felicitar pela tua abertura de alma e coração, falando neste espaço de tua experiência como mulher vítima de violência doméstica que também conheci na minha familia. Tive mesmo um prima que várias vezes fugiu a meio da noite para a casa da vizinha de cima com as roupas do corpo meio rasgadas e algumas nódoas negras quand o marido chegava a casa alcoolizado pelas suas noitadas e ela repriendia-o e a seguir ele lhe batia.

    Chegou mesmo a ir várias vezes tratar-se ao hospital e separou-se dele durante algum tempo até que ele aparecia a pedir-lhe perdão e fazer promessa de que não voltaria a acontecer. Ledo engano! As cenas repetiram-se várias vezes até que ela cansada resolveu fazer queixas em Tribunal e avançou com uma acção de divórcio.

    E como dizes, querida amiga, a mulher acredita sempre que as coisas mudem mas só depois de sofrerem muita violêcia na pele por parte daquele que julgavam ser o "homem dos sonhos" acabam vendo um grande pesadelo.

    É preciso mudar tudo isto por uma conscientização social e educação cultural, caso contrário tudo continuará na mesma apesar de se falar tanto contra a violência doméstica no século actual.

    Desejo para ti e teus filhos muita paz e felicidades e que sigas tua vida livre de maus tratos como mulher com direito à sua dignidade.

    Um abraço fraterno

    Rui Palmela

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  14. Parece-me que o Andovelicus pretende, invocando o tal psicólogo ( e nome?), sobrecarregar as mulheres maltratadas com mais essa culpa: a de escolherem os homens!

    As mulheres escolhem "homens narcisistas,egoístas e psicopatas" ?! Ah, sim? Então Endovelicus, explique o porquê!Muitos desses tais homens só demonstram o que são depois do casamento ou da vida em comum.

    Claro que são ciclos de violência que se perpetuam; aliás, o comentário da Bia vem testemunhar isso mesmo. Embora ela diga que não acredita que violência gera violência, o facto é que reproduziu na casa dela o que experienciou em casa dos pais.

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