quinta-feira, 6 de março de 2008

A OBESIDADE EM PORTUGAL



Segundo estudos recentes, mais de metade da população portuguesa (53%) tem excesso de peso e muitos são os que já sofrem de obesidade mórbida que os obriga a colocar “bandas gástricas” no estômago para não comerem demais e poderem ter alguma mobilidade ou qualidade de vida no seu dia a dia. Tudo isto porque as pessoas vivem para comer, em vez de comer para viver...

Depois recorrem a dietas forçadas, fazendo sacrifícios, às vezes com riscos graves da própria saúde que podem levar à morte ou a sequelas para a vida inteira, como já tem acontecido. Recordo o caso de várias mulheres que tomaram medicamentos receitados numa determinada farmácia que as levou a sentirem-se mal e foram internadas no Hospital, tendo mesmo duas ou três entrado em coma, havendo sobre isso um processo em Tribunal.

O governo parece estar agora um pouco mais preocupado com o que se passa no país, em especial sobre a questão da obesidade infantil que é preocupante, incrementando nas cantinas escolares uma dieta mais saudável onde entrem os legumes, os cozidos e grelhados, saladas e frutas, aconselhando actividades nos recreios como havia antigamente (como jogar à bola, correr, saltar, etc) e não ficarem em casa muito tempo paradas sentadas frente aos computadores.

Também é um facto que a “comida de plástico” das famigeradas lojas Macdonalds dificulta que os pais consigam controlar a situação, pois a nossa juventude (e adultos também) frequentam cada vez mais esses espaços onde se come mal, havendo mesmo problemas de doença de chron (inflamação intestinal) relacionadas com esse género de alimentação. E não é de esperar outra coisa, pois as mostardas nos hamburgers, as batatas fritas, as colas, etc., são dos jovens alimentos de eleição.

A verdade é que tudo isto tem a ver com uma falta de EDUCAÇÃO ALIMENTAR e sobretudo falta de coragem política e económica para tomar medidas sérias sobre o assunto. Há outros interesses que falam mais alto e a saúde pública se degrada cada vez mais em Portugal.

As listas de espera dos hospitais aumentam de tamanho e as intervenções cirurgicas não diminuem, havendo mesmo casos escandalosos de transplantes de órgãos pagos a peso de ouro que enriquecem alguns médicos do país. São os negociantes por excelência do Estado sem saúde devido à saúde do próprio Estado...

Enfim, para começar talvez toda a gente devesse pensar primeiro naquilo que come ou gosta de comer por lhe saber bem, em vez de fazer bem. Há até um velho ditado popular que muita gente utiliza dizendo “perdoa o mal que faz para o bem que sabe”... justificando assim a prevaricação que é cada vez maior devido aos erros e excessos que se cometem duma má alimentação. Assim não se vai longe...

Pausa para reflexão!

Rui Palmela

5 comentários:

  1. seu CANELONI!
    E tb pe de mehmeh

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  2. isso é um insulto aos canelonis!!

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  3. muito bom. para estudo muito bom

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  4. Não gosto, tem muito texto, não sei ler.. só sei escrever :\

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