sexta-feira, 28 de março de 2008

A VIOLÊNCIA E A ALIMENTAÇÃO



Há uns tempos atrás perguntaram-me o que é que eu pensava sobre a escalada da violência em França quando milhares de jovens incendiaram carros, partiram montras, etc., e também noutros paises da Europa onde o rastilho pegou fogo na altura por simpatia e tantos jovens manifestaram nas ruas a sua raiva, extravasando de modo violento as suas idéias e convicções pessoais exigindo direitos por esse modo. Infelizmente só nos apercebemos do problema da violência quando as coisas atingem proporções preocupantes e se tornam noticia nos órgãos de comunicação social com bens e pessoas atingidas.

Quais os verdadeiros motivos afinal dos comportamentos violentos na Sociedade onde vivemos, cada vez mais dividida por profundas diferenças e desigualdades sociais?

Talvez o problema seja muito mais profundo do que as razões que todos apresentam para explicar a violência no Mundo que normalmente julgam estar ligada apenas a questões políticas, económicas, étnicas, religiosas, ou outras, mas estou certo que tudo melhoraria bastante se os seres humanos passassem a ter uma alimentação mais sã e verdadeira, de acordo com a sua humana condição, sem carnes e bebidas alcoólicas, pois isso tornaria as pessoas melhores, mais pacíficas e felizes e decerto traria grandes benefícios para toda a Civilização. Aliás, Albert Einstein dizia isso memo do seguinte modo: «A maneira vegetariana de viver, por seu efeito puramente físico no temperamento humano, exerceria uma influência benéfica sobre toda a Humanidade»... e Tolstoi, o grande escritor russo, dizia que: “Se toda a Humanidade fosse vegetariana eram impossíveis as guerras”.

Na verdade a violência está intimamente associada a uma degenerada forma de alimentação que torna os jovens e adultos violentos que teriam melhores comportamentos (e até melhores discernimentos) se fossem melhores seus alimentos. Para provar tudo isso, há uns anos atrás foi feita uma experiência numa cadeia de alta segurança nos EUA (em Alameda - Califórnia) onde se encontravam os indivíduos mais perigosos e violentos, a “nata do crime”, que tinham sido condenados a muitos anos de prisão e alguns a prisão perpétua.



Nessa experiência feita pelo Institute of Biosocial Research, com o apoio da Comissão para Controle do Crime e Prevenção da Violência, foi suprimida completamente a carne da alimentação e bebidas alcoólicas, passando a ser-lhes fornecida comida vegetariana ou macrobiótica á base de cereais integrais, legumes e leguminosas, vegetais e frutos. De início a reacção foi geral e exigiam todos a alimentação normal, porém como não lhes era dado mais nada, passaram a comer o que lhes era fornecido. Ao fim de algumas semanas os resultados foram surpreendentes dentro da cadeia, tendo mesmo decrescido cenas de violência que eram quase diárias entre grupos de presos. Passaram e ser mais receptivos, mais comunicativos, mais tolerantes uns com os outros, a revelar mais controle de emoções e de impulsividade. Alguns quiseram mesmo continuar a praticar a alimentação macrobiótica e seguiram uma nova filosofia de vida na prisão até ao fim da pena, tendo melhores comportamentos e discernimentos.

Houve, pois, uma comprovação científica de que a alimentação carnívora gera comportamentos violentos nos indivíduos mais predispostos a isso, e que a violência humana poderia ser controlada na Sociedade se desde o princípio houvesse uma Educação Alimentar em que não se consumisse produtos cárneos nocivos à condição humana (física, psíquica mental ou espiritualmente), porquanto o homem não é carnívoro e degenerou há muito de sua verdadeira condição, pagando caro por tudo isso sob a forma de guerras, doenças, violência, degradação nesta sua forma de civilização.

Há que mudar tudo isto, começando pela própria alimentação.

Pausa para reflexão!

Rui Palmela

1 comentário:

  1. Bom dia Rui,

    Concordo plenamente com você, no entanto o interesse das grandes corporações ainda prevalece sobre a grande maioria das pessoas que não questionam o seu próprio modo de vida, mas cada um tem o seu tempo, afinal somos eternos aprendizes.

    Se você me permitir eu gostaria de contribuir um pouco para aqueles que tem interesse em saber como a alimentação influência nosso espírito e por conseqüência o nosso corpo físico recomendando a leitura do Brilhante Livro Fisiologia da Alma pelo Espírito Ramatis psicografado por Hercílio Maes.

    Links:
    http://www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/L30.pdf

    ou

    api.ning.com/files/8e*36BgNZ9mrfiZy5qGBenhcLSpw2F9KXYMHS6yIojGuNQvxxh8j3Zu3y16F7LL5b6K2Uxqw4xVO31iDupiAb5gOCJcmhZl2/FisiologiadaAlmaRamats.pdf


    Segue o sumário:

    Explicação preliminar, 2
    Intróito, 7
    1. A alimentação carnívora e o vegetarianismo, 10
    2. O vício de fumar e suas conseqüências futuras, 77
    3. O vício do álcool e suas conseqüências, 108
    4. A saúde e a enfermidade, 148
    5. A evolução da homeopatia, 152
    6. A terapêutica homeopática, 161
    7. O tipo do enfermo e o efeito medicamentoso, 165
    8. A homeopatia e a alopatia, 178
    9. As dinamizações homeopáticas, 186
    10. A homeopatia, a fé e a sugestão, 195
    11. A homeopatia — precauções e regime dietético, 200
    12. A medicina e o espiritismo, 208
    13. Considerações gerais sobre o carma, 215
    14. Os casos teratológicos de idiotismo e imbecilidade, 230
    15. A ação dos guias espirituais e o carma, 250
    16. O sectarismo religioso e o carma, 256
    17. A importância da dor na evolução espiritual, 260
    18. As moléstias do corpo e a medicina, 273
    19. A influência do psiquismo nas moléstias digestivas, 301
    20. Considerações sobre a origem do câncer, 309
    21. Aspectos do câncer em sua manifestação cármica, 327
    22. Considerações sobre as pesquisas e profilaxia do câncer, 335
    23. Motivos da recidiva do câncer, 349
    24. Considerações sobre a cirurgia e radioterapia no câncer, 353
    25. A terapêutica dos passes e a cooperação do enfermo, 365
    26. Motivos do recrudescimento do câncer e sua cura, 375

    Não deixem de ler a resposta da página 41 abaixo, que mostra qual o caminho deve ser seguido por aqueles que pretendem fazer a mudança para o vegetarianismo recomendado pelo próprio Mestre Jesus, segundo Ramatis.

    PERGUNTA: — Como poderíamos lograr desfazer esse
    condicionamento biológico da alimentação carnívora, sem sofrermos a
    violência de uma substituição radical?

    Mesmo o livro estando em português do Brasil, vocês de Portugal não terão nenhuma dificuldade na interpretação do texto.

    Obrigado.

    Atenciosamente,

    Augusto César
    Obs.: Vegetariano há 9 meses.

    “Nunca pronuncies estas palavras: “isto eu desconheço, portanto é falso
    “. Devemos estudar para conhecer; conhecer para compreender;
    compreender para julgar“. - Aforismo de Narada.


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