Sou pela Paz, pela Liberdade, pela Fraternidade, pela Igualdade, mas abomino toda a Iniquidade. Nisto a “Democracia” é pródiga, pior do que os regimes ditatoriais, pelos erros e excessos das doutrinas liberalistas que invertem valores fundamentais, morais e espirituais.
Não, não defendo o moralismo religioso baseado no medo e na opressão, onde não falta o fanatismo e o obscurantismo que condiciona grande parte da população, mas também não sou pelo idealismo de partidos que cultivam a insanidade politica onde falta justiça, verdade, amor, irmandade, união, comunhão e sentimentos de unidade.
A tudo se junta os abusos do poder, a corrupção e a desonestidade, não havendo repartição da riqueza pelos que a produzem nem pelos pobres da Nação que servem para se brincar à caridade. Na “Democracia” tenho observado muitas outras coisas que crescem na sombra da imoralidade onde tudo se permite em nome duma falsa ‘liberdade’ (libertinagem) que degrada o homem e mulher da Actualidade.
Também cresce a insegurança e falta de confiança no futuro pelas crises originadas das más governações dos que chegam ao poder e não servem as populações, a quem fazem de resto falsas promessas em época de Eleições. Rendem-se ali os eleitos ao poder do Capital (calculista e liberalista) que não sendo altruista condiciona políticas sociais para que uns tenham de menos e outros tenham de mais...
Por tudo isto e outras coisas que observo, como a falta de cultura e respeito pela natureza e vida dos animais, me permito dizer o que penso da “Demo-cracia” que nada tem a ver com o “poder do povo” e sim de tecnocratas no poder dos tempos actuais. Verdadeiramente, é uma forma mais inteligente do ‘Demo’ que faz avanços no mundo dos homens convencendo as almas de que tudo é lícito, mesmo as coisas imorais.
Fica aqui mais esta dissertação,
Pausa para reflexão!
Rui Palmela
Não existe democracia em portugal. vivemos numa ditadura camuflada de democracia.
ResponderEliminarPara variar estou 100% de acordo com a tua dissertação.
ResponderEliminarDemocracia não é o Reino de Deus na terra. Muitas vezes é justificação e protecção da lei aos que se sabem mover no meio da selva legal e demo-crática e que até podem ser mal intencionados.
Bem visto.
Abraço amigo
Olá Rui Palmela!
ResponderEliminarExcelente artigo...já foi repassado por mim para mais de 500 pessoas de todos os continentes...aonde aconselho também a leitura dos meus dois livros, que tratam exactamente deste tipo de assuntos, com clareza critica, rigor, síntese e profundidade...parabéns...
Até à próxima...
MR
«Verdadeiramente, é uma forma mais inteligente do ‘Demo’ que faz avanços no mundo dos homens convencendo as almas de que tudo é lícito, mesmo as coisas imorais.»
ResponderEliminarOra pois, amigo Rui Palmela. É justamente aqui que bate o ponto das questões democráticas: "democracia" ou "demo-cracia"?
É-nos dito que se trata do poder do povo (demos). Povo humano, bem entendido. Também é sabido, nos meios esotéricos, que do povo humano emana o Demo, esse estereótipo que, por brincadeira, alimenta as alegorias em torno do "mafarrico" que mais não é senão uma egrégora do colectivo malévolo. A astúcia confunde-se facilmente com a inteligência.
Tragicamente, são os mais astutos dos homens que corporizam o Demo e exercem o poder sobre os menos astutos embora podendo estes ser mais inteligentes. Estamos perante as leis selvaticas no tecido humano à superfície da Terra a qual não deixa de ser um mundo inferior (Inferius).
Os poderosos são predadores impiedosos nos quais as leis da espiritualidade e do amor não actua de forma nenhuma. Daí, esta democracia pervertida e mentirosa.
Como resolver este problema? Só Deus o sabe... Portanto, só nos resta esta esperança.
Yoseph