quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

POR SOLIDARIEDADE HUMANA


Por solidariedade humana repasso neste meu Blog uma petição contra a pena capital no Uganda onde o parlamento está se preparando para aprovar uma nova lei que punirá os homossexuais com sentenças de prisão e até de morte.

As críticas internacionais levaram o presidente daquele país a pedir uma revisão da lei, mas os mais conservadores e extremistas contestam e querem levar por diante a sua aprovação que na prática se converterá numa perseguição feroz a seres humanos que por serem gays ficam com suas vidas em perigo.

O Reverendo Canon Gideon Byamugisha é um dos muitos que se manifestam contra esta lei desumana que "Está violando a nossa cultura, tradição e valores religiosos que não apoiam intolerância, injustiça, ódio e violência. Nós precisamos de leis para proteger as pessoas, não para perseguí-las, humilhá-las, ridicularizá-las e matá-las"...

Concordo plenamente com as palavras do Reverendo Gideon e apesar de eu ter minha posição contra os casamentos gay e 'paradas' da imoralidade, não posso estar de acordo com uma lei (no Uganda ou em qualquer parte do Mundo) que persiga e condene pessoas só por serem homossexuais. Por isso já assinei a petição e deixo aqui o endereço para todos os que pretendam assinar: http://www.avaaz.org/po/uganda_rights_3/?vl

Rui Palmela

4 comentários:

  1. Olá meu querido amigo Rui,

    Eu mesma estou terminando meu artigo e logo mais também vou publicar sobre esta petição (sou assinante da AVAAZ e cadastrada como voluntária para a divulgação das petições online em prol das causas pacifistas, ambientalistas e humanitárias).

    E mais uma vez concordo plenamente contigo.
    As guerras que temos e presenciamos no mundo(além de serem reflexo de nossa falta de paz interna, pois o "micro reflete ao macro, e vice-versa"), de certo são alimentadas pelo preconceito.
    É muito triste ver que a beira do nascimento de uma Nova Era de Luz, Amor e Paz, ainda exista tamanha ignorância, abuso de poder, e mal uso da legislação como neste e em outros tantos casos.

    Tenho amigos homossexuais, e os respeito e amo tanto quanto sei que nutrem o mesmo por mim.
    Pois aprendi meu amigo Rui, que a amizade e amor verdadeiro, não escolhe sexo, situação financeira, posição social, opção sexual, e nem estado civil.
    Não sou moralista e nem hipócrita, porém, também não sou defensora do casamento gay e nem tão pouco da libertinagem e dos valores invertidos em que o "mundo" se tornou.

    Entretanto sou sim defensora dos direitos humanos (que existem para TODOS independente de sexo, opção sexual, etc), do respeito e da tolerância às diferenças, pois infelizmente é totalmente absurdo o preconceito que impera na maioria das culturas ainda hoje em pleno terceiro milênio!

    Igualmente chocada fiquei ao tomar conhecimento do que é feito com os negros albinos na África. Além de serem discriminados e rejeitados por serem "brancos" em terras de negros (que incrível, no Brasil e em outras partes do mundo é totalmente o contrário!), estes nossos irmãos são perseguidos e na maior parte assassinados.
    E tão logo eu poste a petição meu blog, em favor a eles, venho convidá-lo a dar sua contribuição também. Isto tem de acabar! Pois a maior fronteira a romper é justamente a da ignorância!

    E é isso amigo Rui. Independente da temática de nossos blogs, (no meu caso tem tudo a ver), não podemos nos calar e temos de aproveitar da oportunidade do espaço que temos para divulgar ao máximo estas petições, dar voz e defender todos àqueles, que não tem a oportunidade e meios de fazer o mesmo por outros, e até por si.

    Um beijo grande em teu coração, direto do meu,

    Lucy "Sem Fronteiras"

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  2. Obrigado Rui por partilhar esta petição, eu homossexual, desconhecia lol (ando mesmo no Mundo da Lua)...

    Abraços de luz e amor...

    Paz bem e harmonia,

    Cristiano Costa

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  3. antonio maria claret soares de marialva18 fevereiro, 2010

    Amigo Rui.

    Será que o "espírito errante do Idi Amim Dada "baixou" naquela localidade? Acho que nossos Pais e Mães de Santo resolveriam a questão com certa facilidade, tamanho o descabimento dos políticos da região.

    Onde está a ONU, Comissão de Direitos Humanos, OMS, Nova Ordem, etc e etc.,?
    Pensamentos e atitudes descabidas ridicularizam a razão humana. Faz-se mister educar e alimentar os povos mais humildes para que tais disparetes cessem no planêta.
    Acho ótimo a AVAAZ, mas espero que esta organização humanitária não siga os passos dos quase finados Grenn Peace e Partido Verde.
    Por conhecimento da História do Brasil, discordo da Lucy posto que no brasil nunca houve Racismo ou preconceito racial contra os negros ou qualquer outra raça. O que houve há tempos foi um pré-conceito social ligado à algumas raças, por herança colonizatória, nomeadamente Itálica no final do século XIX e meados do século XX.
    Tanto é verdade que quase a metade da população brasileira tem mistura genética oriunda da raça negra africana e o restante tem miscigenação com os povos europeus.
    Digo mais, que por ocasição da abolição tresloucada (sem preparação) da Princesa Isabel, uma significativa parte dos escravos libertos continuaram nas fazendas de engenho e café e a maioria destes herdaram terras dos Senhores de Engenho. Algumas manifestações "recistas" que jamais
    evoluíram para convulçoes sociais, foram isoladas e perpetradas por uma elite aristocrática de "novos ricos", elite esta responsável pelo nascedouro de políticos corruptos e ignorantes que até os dias de hoje perduram. Esclareço a palavra "tresloucada" posto que pouco tempo antes da abolição foi criada sob os auspícios da Corôa Portuguesa a Lei do Ventre Livre, onde os filhos dos escravos nasciam livres e poderiam ser educados e integrados à nova sociedade de forma mansa e pacífica (termo legal). A abrupta abolição feita pela Princesa Isabel, provocou o êxodo rural dos negros para os quilombos transformando-os em marginais sociais a viverem na miséria e desordem nomeadamente nos morros do Rio de Janeiro, daí provocando o atraso na evolução social e política da raça negra. Daí o preconceito social, pois comerciantes e fazendeiros e também os novos ricos, entre contratar assalariados brancos e negros, optavam por brancos com mêdo dos negros fujões que tinham ligações com os quilombos.
    Por outro lado, fatos similares ocorreram nas colônias portuguesas na África, que quase levaram Portugual à falência, não fosse o Salazar libertar as possesões portuguêsas naquele continente. Portanto nem no Brasil e nem em Portugual jamais houve racismo diferentemente da Ingraterra e Estados Unidos. Outrossim, antropologicamente falando, à época, não foi levado em consideração que os negros africanos em sua maioria eram indígenas com uma cultura xamânica própria e cistumes próprios.
    Hoje tenho admiração profunda pela raça negra, posto que tiveram uma evolução social e genética surpeendente igualando-se aos brancos num curtíssimo período de tempo, prova disto é um negro - o Barak Obama - ser Presidente do maio e mais rico País do mundo.
    Desculpem cansar os leitores, mas um pouco de História e "canja de galinha,digo, caldeirada de peixe", não faz mal à ninguém !rsrsr.
    Abraços a todos.

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  4. Sou contra a pena de morte por principio, Rui. Nenhum ser humano tem o direito de tirar a vida a outro.
    Já assinei a petição, E coloquei no meu Facebook, aliás sou apoiante da AVAAZ.

    Um abraço.

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