segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

QUAL O FUTURO DE PORTUGAL?



Mais uma vez o povo português foi chamado a votar para escolher um ‘novo’ presidente da República que acabou sendo o mesmo, reeleito apenas com dois milhões de votos duma população de 10 milhões de cidadãos, com uma abstenção de 53,37%, ou seja mais de metade que não votou e voltou costas às urnas por razões sobejamente conhecidas no país, ou seja o DESENCANTO e o DESALENTO pelo comportamento dos que governam a Nação, cheios de histórias de corrupção, enriquecendo pessoalmente, enquanto vão deixando na pobreza e na miséria muita gente.

Comparo o meu país a uma casa mal orientada com um “chefe de familia” (o PR) e sua ‘esposa’ (o PM) mal governada que tira o pão de seus filhos e os deixa a passar mal enquanto vai pedir dinheiro ao estrangeiro para pagar suas dividas e seus vícios, hipotecando Portugal.

Por sua vez, o “pai” de familia português, que vive como um burguês, acumula riquezas pessoais e não abdica delas em prol dos ‘filhos’ que passam mal e esperam melhores dias confiando ainda na ‘mãe’ que têm (capciosa e vaidosa) que vai passeando e se prostituindo procurando quem pague a chamada “divida soberana” ou nacional.

É este cenário que vislumbro no meu país e espero que o Povo desperte e tome os destinos em suas mãos, trabalhando e produzindo seu alimento e sustento, como sempre fez noutro espaço e noutro tempo.



Aproveito para felicitar o candidato Fernando Nobre que centenas de milhares de portugueses como eu acreditaram que seria um verdadeiro Presidente da Nação portuguesa, tendo alcançado uma grande “vitória de cidadania” nos ideais de Abril (dos Cravos Vermelhos) que foram espezinhados e o povo espera ver um dia de novo floridos e erguidos e os nobres anseios concretizados.

Rui Palmela

4 comentários:

  1. Infelizmente os portugueses continuam cegos, Rui. Continuam a votar em partidos, não em candidatos! E que dizer desta última novidade de Cavaco Silva? Optar pelas reformas em detrimento do vencimento de presidente, quando neste momento não é um reformado, mas alguém que está no activo? No mínimo falta de carácter; revelou bem as prioridades dele. Um cínico descarado. Ainda fala em vitória da integridade? Vitoria da cegueira, digo eu!

    Quanto a Fernando Nobre, um cidadão que realmente nos orgulha, só me posso sentir grata, pela sua vontade de lutar pelo país, e pelos portugueses.
    Um abraço, Rui.

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  2. Concordo com o que dizes, amiga Fernanda, grande parte dos portugueses ainda não aprendeu a distinguir o trigo do joio e continua cego para valores que já se perderam com estes politicos da "Ditadura Democrática" que nos enganam há mais de 30 anos desde a queda do regime salazarista em 25-Abril-74 e fazem o que querem saindo de bolsos cheios dos governos deixando sempre o país cada vez mais endividado e nunca são responsabilizados por nada e voltam a apresentar-se de novo nas Eleições para continuar no poder que lhes é concedido pelas populações.

    Quanto a Fernando Nobre foi uma lufada de 'ar fresco' que entrou em nossos corações. Bem haja por ter tentado fazer algo por este país que carece de novos rumos e orientações.

    Um Abraço.

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  3. Olá Sr Rui Palmela, que, ao que fui informado é mesmo desta zona.
    Só para lhe dizer que continuo a apreciar seus Post's que denotam tratar-se de alguém que está atento e que, como outros cidadãos bem intencionados, deseja que as coisas se possam reverter. Meditando um pouco sobre seus post's, eles traduzem a revolta que emerge de quem não pode entender tais hipocrisias de posturas, que mais não são que de personagens de santos com pés de barro, no caso barro podre, se é que o barro também apodrece.
    Aquando destas eleições, eu, como nunca com tanta preplexibilidade, estava completamente baralhado e confuso, pois que alguém em quem eu poderia acreditar, não tinha chance de ganhar, e dos que tinham, qual deles o menos adequado para fazer face a este turbilhão de imbróglios para os quais não se vê solução à vista. Confesso-lhe que optei por votar contrariado, mas apenas porque avaliei que a repetição de novas eleições, seria mais um peso económico que teríamos de suportar. Descrevi esta situação, apenas para lhe dizer que ao que vislumbro está complicado que alguém com gabarito adequado consiga surgir e ascender a timoneiro deste navio tão bem DESGOVERNADO. No seu caso, ainda pode assentar sua esperança na FÉ, já eu que agnóstico nem desse privilégio me posso socorrer. Com os meus cumprimentos.

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  4. É o Presidente de "eu não faço comentários..."

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