domingo, 22 de maio de 2011

MARCHA CONTRA A FOME EM PORTUGAL




O inicio oficial da campanha eleitoral em Portugal (dia 22 de Maio) para escolher governo em 5 de Junho/2011, foi marcado por uma marcha contra a fome em Lisboa e Porto com a participação de milhares de pessoas que não deram qualquer importância ás lutas politicas dos vários partidos e preferiram fazer algo mais útil e verdadeiro realizando algum dinheiro entregando á Caritas aquilo que muitos beneficiarão e muitos mais beneficiariam se os milhões de euros gastos inutilmente na campanha eleitoral tivessem o mesmo destino.

Na verdade não deixa de ser censurável o facto de terem sido distribuidos este ano mais uns milhões aos partidos, saidos dos bolsos dos portugueses, quando já tinham sido gastos outros tantos milhões de euros em 2009 quando se realizaram 3 eleições no mesmo ano, sendo agora mais uma onde se gasta o que não se pode para os politicos se agredirem uns aos outros, dividindo um país em crise e em recessão económica não se sabe por quanto tempo.

Mas também muitos são os portugueses que pouco se preocupam com isso desde que não haja ‘crise’ no futebol e até ficam felizes quando seus clubes são os campeões... Outros nem pensam sequer na situação e perdem a memória quando voltam a dar seus votos aos mesmos rostos que durante tanto tempo desgovernaram Portugal e continuam sendo candidatos ao poder convencendo as pessoas que vão fazer melhor quando deixaram o país pior.

Enfim, entretanto centenas de milhares de pessoas estão no Desemprego e recorrem às instituições de solidariedade social (principalmente à Caritas) pedindo ajuda que esta já não pode dar devido a tantas solicitações no país. Mas os politicos nem falam nisso e vão fazendo suas campanhas eleitorais realizando festas e comícios pagos do bolso dos contribuintes a quem se pedem tantos sacrifícios que eles próprios não fazem. Nisso eles se entendem bem (da Esquerda à Direita) apesar de se degladiarem uns aos outros para chegarem ao poder.

Termino dizendo que “Casa onde não há pão todos ralham (ou discutem) e ninguém tem razão”, sendo certo que o número de pobres aumenta e tantas familias passam mal com tanto dinheiro mal gasto de mais uma campanha eleitoral que devia ser entregue a instituições de Solidariedade Social. Essa sim, seria uma verdadeira forma de fazer politica com mais consciência e verdade em Portugal.

Rui Palmela

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