quinta-feira, 1 de março de 2012

A CRISE EUROPEIA FACE À "MOEDA ÚNICA"



A problemática da “moeda única” está se agravando cada vez mais pela falta de solidariedade entre todos os paises que fazem parte da Zona Euro, com a Grécia a sofrer agora medidas de austeridade dificeis de suportar impostas pela ‘troika’(FMI, BCE e CE), tal como acontece em Portugal onde os cortes nas despesas do Estado atingem os mais desfavorecidos e não aqueles que especulam com o sistema financeiro e são os principais responsáveis pela ‘Crise’ que lhes dá lucros fabulosos com juros que cobram aos paises em dificuldades.

É isto que não se compreende em pleno século XXI num mundo global cheio de problemas de todo o género, onde o dinheiro para nada servirá (nem o ouro, jóias ou diamantes) quando todo o ‘sistema’ cair e as dificuldades de sobrevivência começarem a aumentar devido ás catástrofes naturais que se vão intensificando cada vez mais.

Os governos do Mundo deviam preocupar-se mais com esta questão do que com os ‘déficits’ orçamentais e as “dívidas soberanas” que resultaram dos gastos necessários, por vezes exagerados é certo, dos paises agora em dificuldades, mas tudo englobado no mesmo esquema capitalista e consumista que nunca olhou a meios para atingir seus fins e atingiu já seu limite. 

O maior problema agora são os 'cortes cegos' nas despesas do Estado como acontece em Portugal onde a Saúde, a Educação, o Emprego, a Economia, estão sendo afectados por medidas que não são a melhor solução para salvaguardar os interesses da população. Os males que foram criados deviam ser mais justa e humanamente repartidos e isso não está acontecendo, como de resto reconhece o próprio Presidente da República que tem sua quota-parte de culpa e responsabilidade na situação em que o país se encontra. Esta é a verdade!

O que acho estranho no entanto é que Portugal tenha  “reservas de ouro” que dariam para pagar tudo o que deve e libertar-se de suas dividas com os mercados mas não pode fazê-lo desde que entrou para a “Zona Euro” abdicando de sua própria moeda, tendo recebido em troca muitos milhões que foram gastos em estádios de futebol, auto-estradas por todo o lado, indemnizações para destruir barcos de pesca e reduzir produções na agricultura e pecuária, etc., etc., enfim uma série de disparates que agora saiem caro aos portugueses que não sabem como sair da situação em que se encontram.

Como cidadão deste país tenho a esperança que um dia todos os cidadãos do Mundo se unam no mesmo espírito de Solidariedade perante as adversidades dos tempos que vivemos e sem tumultos ou violência mostrem aos poderosos e agiotas deste mundo que chegou o fim de seu reinado e se querem sobreviver devem reconhecer que sem o Povo que eles exploram e maltratam não o podem fazer.

Rui Palmela

2 comentários:

  1. Excelente artigo, meu irmäo Rui! Acredito que você foi exatamente ao 'ponto', uma vez que, com o aumento da vibraçäo planetária, novos valores, atitudes e amplitude de consciência já se fazem necessários. E se a humanidade, por iniciativa própria, näo acompanha este processo cósmico, sobretudo no que concerne ao respeito pela Natureza e ao 'Espírito de Fraternidade', entäo 'Gaia' e a 'Lei de Causa e Efeito' providenciam as circunstâncias necessárias para que ocorra nosso despertar geral. Um fraterno abraço, desde a Cordilheira dos Andes,
    Ricardo

    ResponderEliminar
  2. Antonio M C S Marialva03 março, 2012

    Amigo e irmão Rui Palmela.

    De facto o amigo tem razão quando fala na "falta de soliariedade e demais cousas em tua dissertação.
    O euro foi um sonho nascido na Alemanha oriundo dos "restos mortais" do nazismo. Não funcionou e agora está a falir arrastando todos os Países que aderiram este sonho. A Alemanha tenta "segurar" esta ilusão chamada EURO, porém não conseguirá. Alíás a Inglaterra já havia ante-visto tal. Os productos europeus ficaram caros demais e o turismo impraticável, sem falar nos investimentos externos que não compensam.
    A única saída é os Países membros da UE é voltarem às suas originais moedas donde poderão internamente fazerem o "jogo económico" da valorização e desvalorização monetária, segundo as necessidades do momento, sem depender da política estrageira. Portugal possue sua peculiaridades produtivas (sufocadas) e uma fonte turística invejável( a Espanha da mesma forma). De nada adianta "acender velas prá defunto frio" ou "malhar em ferro frio", devendo os políticos e o povo lembrar do velho "escudo". Só como exemplo, posso dizer que nós brasileiros sentimos falta dos productos originais do povo português, que cá estão caríssimos.(por culpa do Euro). O turismo, que sempre uma enorme fonte de divisas portuguesas, para nós é impraticável. Podemos passar 15 dias de férias nos EUA por um têrço do que gastaríamos na Europa.(por culpa do Euro).
    Portanto, Portugal deve deixar o Euro imediatamente não suceda que todos os velhinhos morram de preocupação. è necessário e urgente a união de todo o povo da Nação Portuguesa para enfrentar a crise económica mundial sem mentiras ou ilusão.
    Digo mais, se Portugal voltar ao antigo "escudo" trará de volta (aos mais velhos) a fôrça patriótica da qual estão a carecer. O "Euro" foi um cancro que fez letarlizar o "Espírito Guerreiro Europeu" (este era o plano nazista, igualzinho dos "Illuminatis") O "plano diabólico" era justamente este; aposentar ou reformar todo ser humano com mais 50 anos, para "calar a bôca deles" e apressar sua morte. Conclusão; - Hoje, em Portugal tem mais velhas viúvas do que velhos reformados, uma vez que este morreram por desilusão ou ilusão de uma vida boa e tranquila. Sucede o mesmo em França e Espanha, sem falar na amada Grécia.
    Do mais, ainda há tempo para se curar do "cancro do Euro". Basta o Presidente e/ou Primeiro Ministro editar um Decreto, e a Casa Monetária Portuguesa emitir escudos segundo a reserva em ouro ou duas a tres vezes maiores. Desvalorizem ao mesmo nível do Real brasileiro e recomecem tudo de novo. Dará certo!

    Grande abraço ao meu irmão do Atlântico Norte!

    ResponderEliminar

Related Posts with Thumbnails