sábado, 7 de julho de 2012

A FRAUDE BANCÁRIA E A CRISE MUNDIAL



Dizem os entendidos que o caos económico/financeiro espalhado no mundo ocidental não procede da dívida acumulada dos diversos países ou à sua despesa excessiva como nos fazem crer, mas sim é a consequência do mau funcionamento do sistema monetário internacional  baseado no crédito em que os países vivem.

Os chamados resgates (ajuda financeira aos paises em dificuldades) são apenas mais um exemplo de uma fraude utilizada pela banca, imposta aos contribuintes pelos seus próprios governos (ficando assim cúmplices da fraude), para que seja o povo a pagar as dívidas da própria banca.

Isto tem acontecido por toda a Europa (da União Europeia), onde os políticos introduzem políticas de reforma que reduzem gastos na Saude,  na Educação, etc., havendo aumento  do desemprego e do custo de vida, com muita gente passando mal, muitos perdendo sua casa e seus bens, familias inteiras em dificuldades, num país que se obriga a medidas de austeridade impostas pela exigência dos credores financeiros que exploram a situação, cobrando juros incomportáveis pela sua ganância e ambição, roubando-se assim mais e mais dinheiro aos contribuintes (já de si sobrecarregados) para entregarem à banca.

Na verdade isto vem ao encontro daquilo que Thomas Jeferson (3º Presidente dos EUA) já dizia em 1802, referindo-se aos poderes financeiros privados que ele acusava de virem um dia a causar graves crises e problemas aos povos e seus governos dominados pelos chamados ‘mercados’.

A sua visão nesse tempo já era a seguinte:



“ACREDITO QUE AS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS SÃO MAIS PERIGOSAS PARA AS NOSSAS LIBERDADES DO QUE O LEVANTAMENTO DE EXÉRCITOS. SE O POVO AMERICANO ALGUMA VEZ PERMITIR QUE BANCOS PRIVADOS CONTROLEM A EMISSÃO DA MOEDA, PRIMEIRO PELA INFLAÇÃO, E DEPOIS PELA DEFLAÇÃO, OS BANCOS E AS EMPRESAS QUE CRESCERÃO À RODA DOS BANCOS DESPOJARÃO O POVO DE TODA A PROPRIEDADE ATÉ OS SEUS FILHOS ACORDAREM SEM ABRIGO NO CONTINENTE QUE OS SEUS PAIS CONQUISTARAM”...

Nada mais certo, pois é isso que já está sucedendo no século actual num mundo cada vez mais dominado pelo ‘Monstro’ do Capital que submete paises e governos aos seus ditames com seus agentes agiotas internacionais (Troikas e quejandos) explorando as dificuldades dos paises que recorrem aos seus empréstimos, asfixiando suas economias .

Está na hora do mundo (ocidental) acordar e dizer BASTA e estabelecer uma Nova Ordem com regras de sobrevivência onde haja verdadeira justiça, igualdade, liberdade e coerência, com desenvolvimento sustentável de uma Sociedade que se afunda pelo erro do consumismo e do materialismo, precisando parar agora para pensar e tomar novo rumo para um futuro próspero, com mais Inteligência.

Penso que este é o melhor momento de tomarmos todos uma decisão para um Mundo Novo com uma nova forma de Civilização.

Pausa para reflexão!

Rui Palmela



1 comentário:

  1. O dinheiro vale o que vale.

    Lembrando aquela mensagem do sábido Índio de Seattle, que no dia em que os rios secarem e nada mais houver para comer, será possível alimentarmo-nos de dinheiro? Obvio que não...

    Que valor tem o dinheiro quando já não houver mantimentos que colmatem as necessidades? Terá o dinheiro primazia sobre a vida e dignidade das espécies viventes na terra? Infelizmente, sim...

    Os valores e o dinheiro:

    As pessoas são escravas do sistema. Sendo imiscuídas desde nascença, toda a sua vida será baseada em necessidades de consumo, algumas delas bastante absurdas ao ponto de as conduzir à sua auto-destruição.

    As pessoas estão tão crentes e dependentes do sistema caduco que não deixam margem para encarar a opção de serem livres. Todo este constrangimento serve para fazê-las esquecer o que elas realmente são - este transe hipnótico traduz-se na sua total amnésia da realidade, nomeadamente quanto à sua origem espiritual.

    O dinheiro vale o que vale... mas dele nunca brotaram nascentes de água limpa, nem cresceram árvores... apesar de todas as possibilidades infinitas as quais é possível comprar com dele.

    Portanto, tudo pode ser diferentes se aceitarmos viver na unidade da partilha. Este estado caracteriza-se de maneira oposta ao actual sistema baseado em competição, domínio e poder que só nos tem conduzido à desarmonia no nosso lar terrestre.

    É possível viver com pouco dinheiro, mas será possível viver com poucos valores?...

    Esta poderá ser uma matéria interessante para abordar.


    Um abraço do coração,
    Ana Ferreira e Amigos

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