sábado, 26 de janeiro de 2008

ESCLEROSE E ALZHEIMER, MAL DE ADOÇANTE?


Existe um artigo circulando na Internet fazendo um alerta sobre o consumo de Aspartame que é uma substância adoçante referida na Conferência Mundial do Meio Ambiente e Fundação da Esclerose Múltipla.

O artigo escrito pela Drª Mancy Marckele, da FIORUZ, dá conta que a causa principal da Esclerose e Lupus Sistêmico, além do Alzheimer no seu país (EUA), podem estar associadas ao consumo de Aspartame, adoçante conhecido também por Nutrasweet, Equal, Zerocal e Spoonful.

Portanto, a mensagem sobre os perigos do Aspartame corre célere, sendo uma das mais difundidas na Net, envolvendo interesses comerciais desde os da própria Monsanto e NutraSweet aos dos fabricantes de produtos naturais ou alternativos.


A verdade, porém, é que o Aspartame é uma substância adoçante artificial (tal como a sacarina e outros) presente em vários produtos no mercado que foi criada em 1965 pela empresa norte-americana Monsanto e aprovada pelo Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos em 1981. Antes da sua aprovação, o aspartame foi submetido a uma das mais completas revisões científicas até agora realizadas, tendo sido considerado um dos ingredientes mais testados a nível alimentar.

Assim, em 1996 foi aprovado o seu uso em todos os alimentos e bebidas. A FDA concluiu mesmo que o aspartame era seguro para a população geral, incluindo diabéticos, gestantes, lactantes e crianças. No entanto é de considerar hoje o resultado do estudo que aponta a nocividade no Aspartame. Pessoalmente não sou apologista desta substância artificial como adoçante, prefiro o mel, o malte, ou o açucar mascavado (integral).

Ora o que pretendo dizer é que antes do Aspartame ser utilizado em 1996, já morria muita gente de Esclerose Múltipla e de Alzheimer, não é verdade? Parece pois estar a haver uma guerra entre empresas (FIOCRUZ E MONSANTO), e a campanha de desinformação está montada para lançar a confusão nas pessoas que também entram neste jogo de gigantes que pouco se preocupam com a sua saúde e qualidade de vida dos milhões de seres humanos que constiuem a Sociedade dita civilizada, materialista e consumista, do mundo moderno. De resto, a maior parte das doenças degenerativas (e outras) dos paises dito desenvolvidos (EUA e Europa) têm na sua origem uma má forma de alimentação com excesso de carnes e derivados, lacticineos, doces, sal, bebidas alcoólicas, coca-cola, etc. Sobre isto a Drª Mancy nada diz, falando apenas dos perigos do ‘Aspartame’...

A verdade é que existem estudos que corroboram a minha tese de que o Alzheimer, por exemplo, pode ter na sua origem alimentos como a carne e derivados consumidos ao longo da vida, pois estes doentes apresentam no seu organismo uma grande quantidade de “proteina degenerada” que se acumula e não de ‘aspartame’ ou algo parecido com isso... Dá para entender?

Portanto, seria bom que houvesse mais seriedade e honestidade nestes estudos e se aconselhasse os norte-americanos e europeus a deixarem de consumir tantos cadáveres de animais, e passassem a consumir mais proteinas vegetais. Decerto se reduziria bastante o número de doentes de Alzheimer, Esclerose, Diabetes, Cancro, etc., pois é nos erros e excessos alimentares que devem concentrar a sua atenção. Aliás, a comida e bebida mata mais gente nas últimas décadas do que todas as guerras juntas da Humanidade, sendo inconcebível que enquanto milhões de pessoas morrem de fome, nuns lados, noutros morrem de excessos com tantos ‘enfartes’ do coração...

A Obesidade nos EUA, por exemplo, é um flagelo silencioso com que a Drª Mancy se devia preocupar e teria mais motivos para falar deste problema que está assolando o mundo inteiro, gerando problemas associados ao excesso de peso e gorduras no organismo.

Não entremos pois neste jogo sujo de interesses das grandes empresas que se degladiam entre si para se afirmar no mercado, arranjando para isso “estudos científicos” tendenciosos que desinformam as pessoas, desviando-as do verdadeiro problema da nossa Sociedade que não tem mais futuro se não mudar completamente o seu “módus vivendi” e não parar com tanta carnificina diária e atentados à Natureza. Isto sim, devia ocupar verdadeiramente a nossa atenção.

Pausa para reflexão!

Rui Palmela

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