quarta-feira, 16 de abril de 2008

A CRISE MUNDIAL DOS ALIMENTOS


O FMI e o Banco Mundial, reuniram-se no sábado dia 12-4-2008, em Washington, para discutir o problema da inflação ou escalada de preços dos alimentos, com 185 ministros da Economia e das Finanças que marcaram presença (no seu encontro semestral habitual) que teve como mote a política alimentar.

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, e o director do FMI, Dominque Strauss-Kahn, defenderam medidas urgentes para travar o preço dos alimentos que vão subindo e colocam em causa, de imediato, 100 milhões de pessoas no Mundo se a inflação não parar. A situação é grave, porquanto desde 2005 os preços subiram mais de 83%.

As principais causas desta inflação desenfreada deve-se à crise financeira actual e do aumento de preço dos barris de petróleo no mercado internacional que está levando a uma procura maior de "biocombustíveis" produzidos com óleos vegetais provenientes dos campos que estão sendo semeados para esse fim e não para a alimentação.

A verdade, é que começam a surgir também no mundo os primeiros reflexos das alterações climáticas que originam grandes secas nuns lados e enxurradas diluvianas noutros, alterando pois a produção normal de alimentos, nomeadamente os cereais, sendo que os paises mais pobres (onde a fome e miséria já é habitual) serão sempre os mais afectados.

Entretanto os homens vão sorrindo nas suas reuniões (a vida ou negócios corre-lhes bem), e buscam ‘soluções’ preocupando-se mais com o preço dos barris de petróleo do que com o aumento do custo de vida das populações, sendo certo que criaram um sistema que depende muito da extracção desenfreada de crude do fundo da Terra, dia e noite sem parar, sem se saber o que tudo isso pode originar.

Comparo a Sociedade Actual a um cancro mortal que consome a Terra por dentro e se reflecte por fora mostrando sinais duma doença degenerativa em ‘fase terminal’ por tanto consumismo e desregramento.

Para que servirá o dinheiro, vil metal, se não for respeitada a Mãe-Terra que nos sustenta e estamos a degradar ou a desequilibrar com esta forma de Civilização, causando-lhe tanto mal devido a tanta ganância e ambição?

O facto é que os homens falam apenas de ‘Economia’ e se degladiam em lutas políticas cheias de interesses inconfessáveis que visam aumentos da riqueza material, pouco distribuida de resto pois a maior parte é gasta no Orçamento da Defesa de cada Nação, em vez de se utilizar esse dinheiro nos meios necessários para se evitar o pior do que se aproxima - e há muito estavam profetizados - , dias de “grande atribulação”.

Deveriam, pois, preocupar-se os homens com o futuro da Humanidade e parar com suas loucuras no Planeta onde a água e os alimentos poderão ser os novos focos ou motivos de guerras ou dissenções numa luta feroz pela sobrevivência, quiçá se origine uma 3ª Guerra Mundial que poderia ser evitada se houvesse mais luz de inteligência?

Infelizmente, pelo rumo que as coisas estão a tomar, só os paises poderosos poderão resistir mais tempo, impondo aos outros os seus interesses egoistas e consumistas onde não pára o Desregramento.

Resta a esperança de certos Acontecimentos na Terra necessários à grande mudança no mundo, de que resultará a tão falada e esperada Nova Era. Certo é que haverá muita dor e aflição, de que perecerá, talvez, no meio de muitas calamidades, uma parte da Civilização...

Tudo poderia ser evitado, se os homens não fossem tão loucos e percebessem que o Mundo, a vida de todos os seres e a Humanidade, fazem parte dum Organismo Vivo que é a Terra (Gaia ou Urântia) que está sendo afectada, cada vez mais nos tempos actuais, e todos sofreremos por isso porque “tudo o que se faz hoje de errado amanhã será somado”...

Fica aqui mais esta dissertação,

Pausa para reflexão!

Rui Palmela

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