segunda-feira, 20 de abril de 2009

A FOME E A SIDA, QUE SOLUÇÃO?


Muita polémica causou as declarações do Papa Bento XVI, na sua recente visita a África, onde foi enredado pela imprensa que o acompanhou e deturpou suas palavras sobre o uso do preservativo, inflamando opiniões de pessoas em todo o mundo (até mesmo entre católicos), que esquecem que o maior flagelo de África não é a Sida e sim a FOME. Aliás, por cada segundo que se discute se o uso do preservativo é ou não eficaz contra a Sida, morre uma criança de fome em cada estalar de dedos.

Enquanto isso, no mundo dito ‘civilizado’, morre tanta gente do “pecado da gula” todos os dias, mais do que a SIDA, ao mesmo tempo deitando fora toneladas de alimentos para o lixo (quer nos restaurantes, quer nos circuitos comerciais para manter os preços), que daria para matar a fome de milhões de pessoas no continente africano. Esta é a verdade!

A hipocrisia reinante no século XXI é de certo modo mantida devido a interesses nos meios de Comunicação Social que muitas vezes esquece certas realidades e incendeia animosidades contra a Igreja pelas suas posições, dividindo assim as populações, uns a favor outros contra, de nada servindo essa ‘busca’ de verdadeiras soluções.

A verdade, porém, é que o mundo parece hoje mais preocupado com o preservativo do que com a fome em África, enquanto por cá, em Portugal, a Igreja se preocupa sim com a situação de tragédia social que se vive no país devido à crise internacional, pelo aumento do desemprego, com milhares de familias passando mal, já não conseguindo sequer pagar rendas de casa, água, luz, comida, medicamentos, tendo avançado com um plano de ajuda e Solidariedade, acima das questões do preservativo que na verdade não resolve o flagelo da Sida e sim o protela na nossa Sociedade.

Penso por fim que a Imprensa devia ter um papel mais responsável e actuante junto das pessoas, ajudando a combater os problemas de raiz, não fomentando guerras ou dissenções politicas e religiosas que afinal só agravam os graves problemas sociais que se vivem nos tempos actuais.

Efectivamente, todos somos responsáveis (directa ou indirectamente) pelo que se passa no mundo actual onde cada um deve fazer seu próprio esforço para mudar a situação e dar o melhor contributo para uma nova forma de Civilização.

Enquanto não fizermos todos isso, pouco adianta andarmos aqui a falar e discutir uns com os outros, pois lá diz o velho ditado popular que: “casa onde não há pão (nem compreensão) todos ralham e ninguém tem razão”...

Pausa para reflexão

Rui Palmela

3 comentários:

  1. António Prates22 abril, 2009

    Mais uma vez sublinho todas as suas palavras, Amigo Rui – Vivemos num mundo repleto de hipocrisia e sem o mínimo de sensibilidade pelo próximo: onde crianças morrem todos os dias de fome em todo o mundo, e onde no nosso país se esconde muita lazeira encoberta, que nossos governantes escondem com demagogias apócrifas e empedernidas, inventando desculpas e anunciando novos estudos nos laboratórios de Aveiro, para contentar o povo! Uma verdadeira derrota da ética e da vergonha!

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  2. a fome no mundo em africa...etccccccccc é provocada pelo capitalismo neoliberal que é sustentado pelos chacais dos yankees, culpe esses estado unidenses , ou você também é compadre desses chacais?

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  3. Talvez , só talvez , se o povo Africano parasse de :

    Reproduzir feito coelhos : Tem a maior taxa de natalidade do mundo , é incrivel como pais que mal tem o que comer fazer 7 , 8 ou 9 filhos

    Parar de guerrear : A Africa tem mais guerras civis e do que o Oriente Medio

    Tentar mudar : Sair da zona de conformismo , tentar fazer algo pra crescer

    Parar de culpar os Americanos e Europeus pelas suas desgraças

    Sabe, talvez se usassem melhor os bilhões de dolares que ganham de doação da Onu atraves dos Americanos e Europeus ....

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