domingo, 6 de setembro de 2009

O PODER OU A VERDADE?


Muitos de nós julga sempre mais facilmente os outros do que a si mesmos. Há mesmo os que adoram controlar um país inteiro e a evolução mental ou espiritual de milhões de pessoas, achando que o pode fazer se estiver no poder e fizer o discurso estudado ou improvisado, sentindo-se mais avançado no conhecimento porque fez cursos ou especializações, mestrados ou doutoramentos e/ou possui determinado grau numa ordem secreta ou lidera um partido político ou grupo filosófico, achando por isso que está de posse da verdade trilhando o caminho recto da consciência e está acima dos outros. Ledo engano!

Na verdade é o ego que nos envaidece e não engrandece e nos exalta a ponto de humilhar o próximo e não raras vezes movemos forças ou energias negativas que se reflectem um dia sobre nós próprios. Tudo o que pensamos, falamos ou fazemos, tem de ter uma base sólida onde não escorreguemos e nos torne indignos na acção de pretender ajudar a construir um mundo melhor, onde haja justiça, mais verdade e mais amor.

Por isso temos de ser íntegros e verdadeiros e não ter “telhados de vidro” que possam quebrar-se facilmente quando nos jogam pedras para nos atingir com determinada intenção. Isto acontece muito na vida Política onde muitos não gostam de ouvir a verdade pois ela é "dura como o diamante mas suave como a flor de pessegueiro", como dizia Gandhi o grande apóstolo da não violência e político mais honesto do planeta no século XX que era o primeiro a dar o exemplo do que defendia no seu “caminho da consciência” por viver em sã coerência.

Infelizmente não podemos orgulharmo-nos dos politicos que temos a comandar os destinos das Nações, pois estes se degladiam e se acusam uns aos outros em nome de interesses (nem sempre os melhores nem mais verdadeiros) prejudicando cada vez mais as populações. Nisto devemos manifestar nosso descontentamento dizendo livremente o que sentimos e pensamos em nossos corações, exigindo verdade e dignidade de consciência aos que pretendem chegar ao poder através das Eleições.

Quanto a tudo o mais que possam fazer ou dizer, é nisto que se resume toda a politica de verdade que quero ver no meu país, como de resto em qualquer Nação, onde os mais justos deviam estar no poder para governar pois só desta forma se sai da crise da Civilização.

Pausa para reflexão!

Rui Palmela

1 comentário:

  1. Nita Ferreira11 setembro, 2009

    A balança da justiça é tantas vezes tendenciosa, dequilibrando-se, tendendo para o lado dos fortes e menosprezando a verdade em favor dos altos interesses.
    O que vemos no nosso Portugal brada aos céus e há que gritar Não à continuidade da impunidade.

    Que despertam as nossas consciências!

    Nita Ferreira

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