quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

PORTUGAL E AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS


Ondas de calor mais prolongadas, períodos de chuva intensa mais frequentes e vagas de frio são algumas das catástrofes ambientais reservadas para Portugal, diz o Presidente do Instituto de Meteorologia, Adérito Serrão, que registou um aumento de 1,2 graus na temperatura de Portugal desde 1930, concluindo que:

"Os fenómenos extremos podem vir a ter uma frequência maior do que no passado. Estamos a bater recordes sucessivos de Verões mais quentes e ondas de calor mais prolongadas. Nos últimos 30 anos houve uma curva ascendente nas temperaturas médias, se a projecção se mantiver, terá efeitos graves... Tudo o que ultrapassa os dois graus em relação a 1990 tem consequências com irreversibilidade nos ecossistemas e poderá gerar catástrofes, como aconteceu no passado, mas agora com mais intensidade."

Esta é de resto a ideia de todos os cientistas da Actualidade que alertam os governantes do Planeta para tomarem medidas sérias e urgentes para evitar o pior nos próximos anos que poderão ser calamitosos para toda a Humanidade.

A Cimeira de Copenhaga, que decorre na Dinamarca com a participação de delegados ou representantes de 192 paises, visam um acordo para redução de emissão de gases de carbono ou de ‘efeito de estufa’, estabelecendo metas até meados do século XXI, julgando que podem protelar decisões que já deviam ter sido tomadas no século passado.

A Terra porém vai dando sinais de grandes perigos para os povos que têm já motivos para estar preocupados, não se vislumbrando boas coisas para o futuro. Portugal, apesar de tudo, talvez não venha a ser o mais atingido pelas catástrofes ambientais mundiais, excepto nalgumas regiões do país onde as secas e chuvas torrenciais podem ser particularmente intensivas, nas duas estações, exigindo já medidas preventivas como por exemplo a limpeza de florestas e aproveitamento de águas da chuva com maior poupança da que se usa diariamente na rede pública, proibindo mesmo o uso de água potável em milhares de piscinas particulares, limitando também o uso frequente nas lavagens-automáticas dos automóveis, etc., etc., pois tudo passa por uma maior conscienlização das pessoas para um problema que é geral, de todos nós, e não apenas dos governantes ou ambientalistas do século actual.

Fica aqui mais esta reflexão!

Rui Palmela

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