Porreiro, pá!
Ouvi hoje a triste noticia de que vão ser penhorados 186.000 salários de pessoas que ficaram devendo ao fisco e se vêm confrontadas agora com maiores dificuldades pelo aumento do Desemprego em que um dos conjuges deixou de trabalhar e até mesmo o salário de outro está sendo penhorado.
Comparo o meu país a uma casa onde o “Chefe de Familia” devia saber zelar pelo bem-estar de todo o seu agregado familiar (o povo), mas infelizmente temos um “pai tirano” que tira o pão e gasta o que não pode, batendo depois nos filhos quando as coisas não lhe correm bem e recorre à “violência doméstica” e devia ser julgado pelos seus actos independentemente de ser ‘casado’ ou não com a República (simbolizada por uma mulher de seios expostos) que ‘amamenta’ todos mas é maltratada pelos que com ela se deitam e a exploram até à exaustão. Esses têm um nome feio que o povo bem conhece mas não reproduzo aqui para não ferir susceptibilidades e fico pela minha comparação.
O sr. 1º Ministro (o Chefe do Governo) anunciou hoje mais medidas de austeridade para cumprir os 'planos' de redução do déficit exigidos pelos chefes europeus que decerto pesarão ainda mais nos portugueses que já estão cheios de dificuldades e não conseguem mais pagar suas contas e vão sendo despojados de seus bens, coisa que não sucede aos governantes e Deputados da Nação com seus salários garantidos e bem pagos pelo povo que se vai indignando e revoltando pelas falsas promessas feitas de eleição em eleição. Injustiça e desigualdade social é que mais se assiste neste tempo de ‘crise’ em Portugal
Considero tudo isso uma autêntica ‘agressão doméstica’ violenta que devia ser julgada e condenada por todos os homens e mulheres desta ‘Casa’ portuguesa que está ficando à mercê de gente sem alma e sem coração que sacrifica seus filhos de forma cruel e despudorada, ficando impunes, sorrindo sempre como demónios que fazem maldade, desumanos, insensíveis, indiferentes aos que passam dificuldade, continuando fazendo o mal mas nunca sendo responsabilizados pela sua desgovernação.
Já agora, vai uma canção...
Já agora, vai uma canção...
e pausa para reflexão!
Rui Palmela
É triste Rui, e é brincarem com o povo.
ResponderEliminarAcabei os estudos há duas semanas, estou formado, e à procura do primeiro emprego Rui. Ofereceram-me a possibilidade de estagiar profissionalmente numa empresa da minha área académica. O estágio está para ser aprovado ainda pelo IEFP, porque será o IEFP o meu "patrão". Então não é que desde dia 28/02 do presente ano, os estágios profissionais começaram a ter os respectivos descontos tal como um "trabalhador" normal?
O mais grave não é o facto de se fazer as respectivas deduções fiscais, mas sim o facto de se dizer que estes descontos são para garantir a proteção social dos jovens aspirantes do primeiro emprego, no entanto para termos acesso à prestação social de desemprego teriamos de trabalhar 450 dias seguidos, nestes estágios trabalhamos cerca de 273 dias, será que estou a perder alguma coisa? Ou estou a ficar burro?
O salário de um estagiário ficava nos 770 euros mais ou menos, neste momento ficara nos 502 (270 euros a menos para encher os cofres do estado), sim porque estes estágios são pagos não só pelo nosso estado (em 30%), mas como em 70% pelo fundo europeu.
Isto é gozarem com as pessoas, stá na hora de haver grandes mudancas caso contrário entraremos num ciclo sem fim.
É triste... É degradante... Estudei tanto tempo para não ter futuro, é o que vejo e o que sinto.
Nada mais posso fazer a não ser esperar pela intervenção "divina" neste Mundo. E caso esta não intervenha, é caso para dizer com todas as letras: A RUINA DO MUNDO ESTÁ PRÓXIMO!
Cristiano Costa
Tens toda a razão, amigo Cristiano.
ResponderEliminarAs politicas de austeridade ditadas por este governo dito socialista, têm sido as piores e mais ruinosas do país desde a queda do regime salazarista em 25 de Abril de 1974.
De todos os governantes eleitos por voto popular, este 1º Ministro é o mais teimoso, prepotente, obstinado, mentiroso e vaidoso que está levando o país à ruina com o aval do maior partido da oposição.
Cabe a vocês jovens unirem-se por um futuro melhor, como o fizeram os jovens no Egipto (sem partidos) e outros países onde existe tantas injustiças, desigualdade social, Corrupção e outros 'cancros' de regimes autoritários que minam por dentro qualquer Nação.
Que a manifestação convocada para 12 de Março seja expressiva e revele bem vossa capacidade de decisão.
Abaço