sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O PERIGO DO LIXO ESPACIAL



O homem é de facto a criatura mais perigosa do Planeta para a sua própria espécie e para todas as outras que o rodeiam. Além de poluir o ar que respira e a terra que o sustenta com o lixo da civilização, ele também resolveu encher o espaço que a circunda com objectos tecnológicos que se acumulam desde 1957, muitos pesando toneladas que gravitam a determinada altitude, sendo um perigo real para a população do século actual.

O lixo espacial é composto por detritos de naves, satélites desativados,  pedaços de mantas térmicas e foguetes, objectos metálicos diversos e até  ferramentas perdidas por astronautas durante as suas explorações espaciais. “O que existe é uma grande nuvem de objectos dos mais variados tamanhos e pesos, desde um grama até toneladas”, explica Petrônio Noronha de Souza, chefe do laboratório de Integração e Testes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no Brasil.

Calcula-se que existam hoje milhões de objectos deslocando-se a milhares de kilómetros por hora, por cima de nossas cabeças, que podem cair a qualquer momento em qualquer parte do mundo, numa cidade, aldeia, campo ou no mar, e isso ninguém o pode evitar. Quem sabe muitos dos aviões que caiem de repente, sem explicação, se deve a pedaços de metal que entram na atmosfera e são apanhados pelas turbinas?

O facto é que o lixo espacial chegou a um “ponto extremo” em que os objectos  entram em colisão entre si originando ainda mais fragmentos que põem em risco os próprios satélites de telecomunicações e metereológicos que estão activados. E o problema é que não existe nenhuma legislação internacional que obrigue os próprios países a limpar seu lixo pois ninguém se mostra interessando nisso.

A única coisa que se sabe é que  alguns cientistas australianos criaram um nova tecnologia baseada em raios laser para detectar esses detritos espaciais que são monitorizados à distância para prevenir acidentes, nada mais!

Esperemos pois que não caia nenhum satélite ou peça de foguetão em cima de nossas cabeças e sim naqueles responsáveis pela situação...

Pausa para reflexão!

Rui Palmela
 

1 comentário:

  1. Antonio Maria Claret Soares de Marialva25 setembro, 2011

    Amigo e irmão Rui Palmela.

    O amigo tem toda razão nesta sua dissertação. Felizmente o lixo espacial não caiu no Brasil e ao que parece não atingiu ninguém. Quase 50 anos de corrida espacial, trilhões de dólares viraram lixo poluente em torno do Planêta. Um dos benefícios de tudo isso certamente foi no campo das telecomunicações, nomeadamente da "Internet". Outro, foi a costatação da presença dos Extraterrestres, mas que os "Illuminatis" trevosos ainda fazem questão de ocultar. Do resto, de facto tudo virou lixo. Já passou da hora do Homem se ater à arqueologia, oceanografia e às pesquisas ligadas às nossas raízes cujos conhecimentos podemos obter aquí mesmo no Planêta e em seu interior que sairá mais barato e será mais útil. Afirmo com convicção que "A verdade não está lá fora", mas sim "aquí mesmo no Planêta" e "dentro de nós mesmos".
    Outrossim, as bizarras teorias da evolução e não muito diferentes as histórias "moldadas" religiosas e Bíblicas e mais poucas descobertas arqueológicas embotam a mente humana de maneira a empacar a expansão do conhecimento.
    Porquanto, devemos sim explorar as profundezas de nossos oceanos, explorar nossas milhares de cavernas e desenterrar nossas cidades perdidas. Daí sim, certamente teremos maravilhosas surprêsas e encantamentos que nos fará elevar nosso corpo-espírito junto com a Mãe Terra e o Universo.

    Grande Abraço.

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