terça-feira, 24 de janeiro de 2012

CONVERSA NO CONSULTÓRIO



Minha mãe, de 87 anos de idade, sofre de hipertensão como tantos outros idosos deste país que tomam imensos medicamentos a partir de certa idade e cujas pensões de reforma não chegam para pagar despesas da farmácia. Mas isso é outra conversa!

Ao falar com a médica no consultório do Hospital expliquei que apesar de tomar a medicação para a hipertensão, a minha mãe apresenta todas as manhãs valores entre 18,5 e 22 de máxima e 9,5 ou 10 de mínima, além de sentir vários disturbios gástricos causados pelos medicamentos, como os que são referidos pelos laboratóios que avisam os doentes de possiveis efeitos secundários que obviamente não acontece em toda a gente.

A médica acabou por reconhecer e afirmar que todos os medicamentos duma forma geral têm efeitos indesejáveis, mas que não havia outro meio de tratar o problema da hipertensão de minha mãe, ao que retorqui dizendo que por isso sou mais apologista dos produtos naturais (que até já se vendem em muitas farmácias), mas a reacção da médica foi imediata rejeitando tal hipótese como se fosse negativa.

Percebi logo que esta médica não tem sua mente aberta para outras formas alternativas de tratar da saúde dos doentes que afinal até devem existir para que os médicos exerçam sua profissão... Logo, eu estaria a ser um seu ‘inimigo’ ou uma ameaça para a classe médica convencional que monopoliza a saúde e a medicina em Portugal.

Por fim apenas perguntei-lhe o seguinte: “Srª Drª, porque é que somos um país de hipertensos?” Ao que ela respondeu: “as pessoas consomem demasiado sal”... Então seria mais fácil reduzir drasticamente seu consumo para resolver o problema da hipertensão, disse-lhe eu. A médica sorriu para mim e disse para eu escrever ao 1º Ministro e dizer-lhe isso, o que achei estranho pois isto é um assunto para médicos e não para politicos. Mas percebi a ideia!

Enfim, é mais fácil manter os mesmos hábitos na vida das pessoas que as torna doentes do que ensiná-las a serem mais saudáveis e isso agrada à própria classe médica que precisa deles (doentes) para sobreviver, tal como os Laboratórios e afins. De resto,  muitos são os médicos que até reagem mal quando se fala de produtos naturais sem os efeitos agressivos para o organismo como é o caso dos medicamentos químicos excessivamente utilizados pelos portugueses.

Penso que as pessoas deviam estar mais informadas e terem a possibilidade de escolher o método de se tratar, mas o sistema está montado duma forma em que prevalecem mais os  interesses inconfessáveis do que a saúde dos portugueses que infelizmente vai de mal a pior... Chega-se, pois,  à conclusão que a doença é um negócio bem montado que ninguém do governo ou da oposição tem qualquer possibilidade de resolver ou alterar.

Fica aqui minha reflexão!

Rui Palmela


2 comentários:

  1. Antonio Maria Claret Soares de Marialva07 fevereiro, 2012

    Amigo e Irmão Rui Palmela.

    A questão posta pelo amigo é importante e ao mesmo tempo grave.
    As Indústrias actuais sempre enchem os alimentos de sal, uma vez que o sal sendo hidrófilo (não confundir com pedófilo (eh, eh.) não sómente atrai a água como a retém no organismo causando pressão sobre as artérias, não só de idosos como de qualque ser humano ou animal. Em combinação com o açucar que retém gorduras (também usado abusamente pela indústria), criam uma hipertensão da massa muscular sobre as artérias nomeadamente os vasos capilares que prejudica todo o sistema circulatório. Somado a tal, o retesamento muscular provocado pelo "stress", causam uma "panela de pressão ao inverso que sobrecarregam o pâncreas, baço, figado, rins e nomeadamente o coração a trabalharem com sobrecarga contínua até "literalmente explodirem". A maioria dos médicos de hoje, ou são realmente idiotas ou se fazem de tal, quando aconselham a redução do sal. Isto porque aconselham a redução do sal e do acucar mas fazem (vista grossa) ao cunsumo dos productos industriais. Vou fornecer alguns conselhos científicos e desafio a qualque esculápio a me contradizer:
    1) O máximo de dieta vegetariana.
    2) Subistitur o sal comum pelo cloreto de potássio, que alé de dar gosto aos alimentos ainda ajuda no equibrio elétrolítico do coração.
    3) Substituir o acúcar pela Sacarina Sódica (não o aspartame), que embora contenha sódio, porém em quantidade não nociva.
    4) Toda gordura animal (carnes, Leite, manteiga, etc., devem ser evitadas. Como os mais velhos estão acostumados com tal e não vão mudar mesmo, que as degustem frias que o organismo as eliminarão num "bolo" intestinal.
    5) A água (mineral) é um santo remédio e deve ser ingerida na quantida de 2 litros diários, podendo ser uma limonada com um porquinho de sacarina (adoçante mais simples e barato).

    Quanto aos remédios normalmente receitados para hipertensão (que enchem os bolsos dos laboratórios como o CAPTROPIL que é um beta-bloqueador de enzimas e o Cloridrato de propanolol que é um vaso dilatador, combinado com diuréticos tiazídicos, são perigosos para um idoso não acostumados às drogas sintéticas. Tanto os beta-bloqueadores como os diuréticos são altamente nocivos ao organismo humano. Já o Cloridato de propanolol é mais aceitável, inclusive para o músculo cardíaco. Porém o Propanolol embroa alivie o esfôço cardíaco e melhore a circulação, ele não ativa a circulação periférica dos vasos capilares e não evita as tromboses. Melhor seria o Citrato de Sildenafila (viagra) em doses diárias de 5 mg para idosos, posto que tal medicamento ativa a circulação dos capilares, inclusive cerebrais.
    Quero esclarecer ao amigo Rui, que não estou a receitar o Viagra (ou similar) a ninguém, mas em mim (diabético, inapetente, cirrotico, hipertenso, etc., obtive resultados fabulosos, inclusive com a eliminação das necroses da perna. Também, a Auto-hemoterapia é um santo remédio que a ciência médica nega por falta de pesquisas...Por quê não pesquisam?
    Enquanto a Ciência Médica for mercenária, alimentando o bolso das Indústrias e seus vassalinos pseudo-cientistas e médicos escravos, que se enriquecem bebendo (como vampiros) do sangue dos mortos, a "coisa" continuará assim.
    Grande abraço, Rui Palmela.

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  2. Prezado Amigo e Irmão do outro lado do Oceano,

    Concordo (em parte) com tudo o que dizes, pois é verdade que a Industria Alimentar enche de sal e açucar a maior parte dos produtos que as pessoas consomem prejudicando sua saúde. Até mesmo o pão tem excesso de sal aqui em Portugal, tendo havido uma decisão por parte do governo em obrigar a reduzir a dose de sal na industria da panificação. Devia fazer a mesma coisa para os restaurantes onde os cozinheiros usam e abusam do sal e açucar nas doçarias que muita gente consome como sobremesas. Claro que em casa cada um faz como quer usando e abusando da quantidade de sal e açucar conforme lhe aprouver, o problema é seu.

    Quanto aos conselhos que dás, concordo com o principal que é a Dieta Vegetariana. Os restantes nem por isso, pois todos os alimentos têm sódio e potássio de forma natural e equliibrada, não sendo necessário adicionar quimicamente mais nada.

    Quanto ao consumo de água exagerada que os médicos hoje em dia aconselham ás pessoas, deviam ser eles os primeiros a dar o bom exemplo duma vida regrada. Doutro modo, beber água açucarada para facilitar o consumo não é boa solução e sim sumos naturais de fruta no verão. No inverno podem ser chás ou tinasas de plantas em vez de água fria que até pode parar a digestão.

    Por fim, quanto ao Viagra, o que é 'solução' para ti pode ser fatal para outras pessoas (em especial idosos) que podem ter um 'tranco' do coração se começarem a ter muita 'tesão' (sei que esta palavra é normal para vocês brasileiros, mas aqui em Portugal tem uma conotação baixa).

    Enfim, meu Amigo, o melhor mesmo é viver de forma regrada e equilibrada, respeitando em cada idade nossa verdadeira condição.

    Um abraço

    Rui Palmela

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