O Director-Geral de Saúde, em suas declarações à SIC (no dia 19-1-2012), falando sobre a lei do tabaco, afirmou que "em cada 4 portugueses 1 não chega aos setenta anos de idade"...
Ora, isto contraria aquela ideia que o governo arranjou para justificar o aumento da idade de reforma dizendo que a esperança média de vida dos portugueses tinha aumentado também. Afinal em que ficamos? Quem está mentindo sobre esta questão?
Pessoalmente creio mais no Director-Geral de Saúde e direi mesmo que a morte prematura dos portugueses por ele referida, não se limita apenas ao consumo de tabaco mas sim também aos erros e excessos alimentares, além do consumo de alcool de que Portugal é dos maiores consumidores do Mundo.
Logo, a "esperança média de vida" dos portugueses diminui e não é aquela certamente que os governantes falam para terem aumentado a idade de reforma que na maioria dos casos nem será gozada, sendo essa talvez a ideia do governo que não terá de pagar pensões a quem morre mais cedo.
Os politicos, porém, esses têm a sua reforma garantida em poucos anos como Deputados na Assembleia da República, não precisando trabalhar nem descontar durante 40 anos (como a maioria dos portugueses) para conseguir sua aposentação. Muitos até fumam e bebem, claro, mas não se preocupam com as palavras do Director-Geral de Saúde que decerto se destinam mais aos cidadãos comuns que trabalham a vida inteira e nem têm direito sequer ás próprias tábuas do caixão!
Pausa para reflexão!
Rui Palmela
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