O QUE É A JIHAD ISLÂMICA?

Jihad é um termo árabe da religião islâmica que significa "empenho", "esforço". Pode ser entendida como uma luta, mediante vontade pessoal, de se buscar e conquistar a fé perfeita.

Ao contrário do que muitos pensam, jihad não significa "Guerra Santa”, nome dado pelos Europeus às lutas religiosas na Idade Média durante as Cruzadas, por mimetismo com o contacto com um Islão que, durante 500 anos invadiram metade do mundo cristão. Aquele que segue a Jihad é conhecido hoje como Mujahid.

A explicação quanto às duas formas de Jihad não está presente no Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos), mas sim nos ditos do Profeta Maomé. Uma é a "Jihad Maior",  descrita como uma luta do indivíduo consigo mesmo, pelo domínio da alma; e a outra: a "Jihad Menor", é descrita como um esforço que os muçulmanos fazem para levar a teoria do Islã a outras pessoas.

Infelizmente muitos radicais levaram isso ao extremo e criaram grupos de acção armada e criminosa que nada tem a ver com as palavras do Profeta, que dizem defender, nem com a doutrina do Islão que é de Paz e submissão a Deus.

Por isso o Ocidente considera a Jihad uma guerra violenta destinada a transformar pessoas em muçulmanos à força e é fundada nos diversos ataques terroristas sofridos em nome da religião islâmica e de suas crenças.  Entretanto há quem afirme que os atentados de “homens-bomba” ou as ameaças aos ocidentais que ousem fazer qualquer crítica aos pilares da crença muçulmana, não seja exatamente a definição de Jihad, mas sim o resultado de uma percepção equivocada e oportunista de alguns grupos radicais que se fazem defensores de modo violento da sua Religião.

De acordo com as formas comuns do Islão, se uma pessoa morre em Jihad, ela é enviada directamente para o paraíso, sem quaisquer punições pelos seus pecados, mas enganam-se esses ‘mártires’ recrutados para  suicidios no meio das multidões onde causam tantas mortes e derramamento de sangue que lhes enviará directo ao ‘Inferno’ de Dante onde permanecerão junto de outras almas sofredoras que esperam novas oportunidades de “nascer de novo” e liquidar seu karma neste mundo de expiação.  

Desse modo, “Ai dos que não entram (no Reino de Deus) nem deixam entram os que (pela sua fé) já iam entrando”... pois muitos são lideres das Religiões que induzem em erro as multidões.

Fica aqui mais esta minha dissertação.

Pausa para reflexão!

Rui Palmela