Em tempo de crise que o
país atravessa, muita gente precisa aprender a sobreviver da melhor maneira com
pouco dinheiro mudando hábitos de consumo e comportamentos diários que sejam
mais económicos e simultaneamente mais saudáveis.
Muita gente que tinha antes uma vida ‘folgada’ está hoje passando mal pelo aumento do custo de vida e o Desemprego que atingiu milhares de familias em Portugal e cujas medidas de austeridade estão afectando principalmente a classe média que está suportando todos os custos de uma desgovernação neo-liberal que sacrifica sempre os mesmos e deixa de fora a classe mais abastada que escapa a uma política fiscal que tira aos pobres para dar aos ricos como sempre aconteceu desde o tempo dos romanos até ao século actual.
Os trabalhadores que ainda têm emprego optam por fazer greves que agravam mais a situação económica nacional que depois é ajustada com mais impostos e sacrifícios que recaem sobre toda a população.
Perante isto a solução seria mudar de rumo e não creio que os governos o façam do modo como o Povo deseja porque eles não se impressionam com manifestações populares a exigir mais justiça e igualdade social e até podem extremar-se e tornar-se violentas dando pretexto para que se aumente a repressão sobre a população, aumentando mais a politica do bastão e não a do pão.
Assim, há que ‘contornar’ as coisas aprendendo a escolher melhor os politicos que nos governam, sejam da esquerda ou da direita, ao mesmo tempo que devemos alterar o nosso “módus vivendi” ajustando-nos às dificuldades com o pouco dinheiro que temos enquanto não melhorar a situação.
Muita gente ficou escandalizada quando a Presidente do Banco Alimentar contra a Fome (Isabel Jonet) disse que não era preciso comer bife todos os dias e sim ter alimentos básicos (que não é a carne) e tornar melhor a alimentação.
Recordo as palavras da minha avó quando tinha 92 anos de idade e me dizia só comia carne quando o “rei fazia anos” e só comia doces em dias de festa, ou seja, poucas vezes durante a vida. Infelizmente as pessoas se habituaram depois a comer carne e doçarias todos os dias resultando daí as várias doenças que hoje conhecemos (cardiovasculares, diabetes, osteoporose, etc) que acabam fazendo a vida cara às pessoas e ao país que gasta milhões com a Saúde. Quem lucra com tudo isso são as grandes industrias farmacêuticas e afins exploradas pelo grande Capital Internacional.
Aqui ficam, pois, algumas ‘dicas’ de uma alimentação saudável e económica para toda a familia que ajudam a poupar na farmácia e resistir melhor à crise dos tempos que vivemos:
Ao
pequeno almoço:
- Flocos de aveia muesli (os mais baratos para cozinhar) ou fazer uma papa de milho com um pau de canela. A embalagem de uma coisa ou outra custa pouco dinheiro e dá para várias vezes.
A meio da manhã: uma peça de fruta (laranja, pero ou banana) se apetecer.
Ao almoço:
- Massa esparguete com granulado de soja de tomatada e uma sopa de legumes, ou batatas cozidas com peixe e verduras, ou feijão frade com atum natural e ovo cozido. Qualquer destes pratos é bastante económico.
Lanche: um iogurte simples e umas bolachas sem açucar.
Jantar:
- Uma sopa de legumes ou sopas de leite com tostas ou pedaços de pão duro com passas ou adoçado com um pouco de mel.
Direi que tudo isto que indiquei pode ser comprado com o preço de 1Kg de carne de cavalo que muita gente está agora consumindo por ser mais barata do que a de vaca e ser desnecessário e até cruel para com esse pobres animais que estão sofrendo também o reflexo da crise nos tempos actuais.
Fica aqui mais esta dissertação para vossa apreciação.
Pausa para reflexão!
Rui M. Palmela
Cristo , os seus apóstolos e o seu povo comiam carne. não eram de todo vegetarianos. de todo. abraço
ResponderEliminarNão corresponde à verdade essa afirmação de que Cristo comia carne, caro Paulo, embora seus apóstolos comessem peixe porque eram pescadores e o povo também. Aliás, Jesus Cristo fez o milagre da multiplicação dos pães e do peixe para alimentar a multidão que o seguia e não a multiplicação dos pães e de carne. Certo?
ResponderEliminarDoutro modo, sabe-se que Jesus se alimentava frugalmente e era vegetariano, tal como o povo essénico ao qual pertenceu. De resto, os manuscritos do Mar Morto encontrados em 1947 nas cavernas de Qunram revelam essa faceta de Jesus que até condenava o sacrifício de animais no seu tempo dizendo o seguinte:
"Vim para abolir as festas sangrentas e os sacrifícios, e se não cessais de sacrificar e comer carne e sangue dos animais, a ira de Deus não terminará de persegui-los, como também perseguiu a vossos antepassados no deserto, que se dedicaram a comer carne e que foram eliminados por epidemias e pestes.” (cap. 21 do Evangelho dos Doze Santos)
E mais acrescenta:
“Na verdade eu vos digo que aqueles que partilham dos benefícios obtidos praticando actos contra uma das criaturas de Deus não podem ser íntegros, nem podem aqueles cujas mãos estejam manchadas de sangue, ou cujas bocas estejam contaminadas pela carne...” (cap. 38 do mesmo Evangelho)
Os primeiros cristãos eram de facto vegetarianos, caro Paulo, e foi a Igreja de Roma que alterou e instituiu outro género de alimentação que ainda hoje é a causa de tantos males de saúde, não só do Povo da Igreja como fora dela.
A adulteração foi feita com base numa má interpretação das palavras de Jesus que dizia "o que condena o homem não é o que entra pela boca mas o que dela sai"... Isto foi numa altura em que os discípulos comiam espigas de trigo num sábado porque tinham fome e sem lavarem as mãos, trangredindo assim a tradição dos judeus que respeitavam o sábado e lavavam as mãos antes de pegar no pão. Foi isso que levou Jesus a dizer tal frase e não que tudo se podia comer e beber sem sofrer condenação.
Doutro modo, foi o próprio Apóstolo Paulo que afirmou: Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, se escandalize e se enfraqueça"... (Aos Romanos, cap. 14:21)
Portanto, caro Paulo, não vejo onde possas fundamentar tua afirmação de que Cristo comia carne e seus apóstolos...
Amigo e irmão Rui.
ResponderEliminarDe facto desconheço - na Bíblia - alguma afirmação de que Jesus era carnívoro, portanto o amigo tem toda a razão.
Quanto à tua principal dissertação se as pessoas seguirem certamente abrirão falência vários laboratórios farmacêuticos e médicos especializados em regimes ou mudarão tuas especialidades ou acabarão por vender "amendoim na porta do circo", eh, eh.
Do mais, se as mulheres (e homens) que se preocupam com a boa forma física, este é o regime ideal, além do que curará inúmeras enfermidades às pessoas que dela padecem, promovendo inclusive um rejuvenescimento.
É isso aí, meu irmão! Não basta pregar o vegetarianismo, mas é preciso indicar dietas e receitas para que as antigas sejam esquecidas e substituídas. Parabéns.
Grande abraço.
Grato pelo comentário, amigo e irmão António Marialva.
ResponderEliminarNa verdade é como dizes, se as pessoas aprendessem a ser mais saudáveis corrigindo hábitos e comportamentos errados, principalmente os de ordem alimentar, todos beneficiariam com isso menos as grandes industrias farmacêuticas e afins que facturam milhões com os doentes que são inúmeros e os médicos vivem disso também, tendo instalado um grande monopólio nacional, pelo que não há interesse que as pessoas sejam mais saudáveis ou felizes com uma alimentação do tipo vegetal.
É caso para dizer que "em país de cegos quem tem um olho é rei" e cabe a cada um seguir ou não minhas dicas ou conselhos para resistir à crise e aos enganos do velho sistema mundial que está caindo no século actual, adivinhando-se no futuro uma nova forma de civilização na qual acredito e vou dando meu contributo nesse sentido.
Um grande abraço do coração.
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