quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O SENTIDO DA VIDA


O “sentido da vida” é um filme que está sendo preparado por um realizador português (Miguel Gonçalves Mendes) cujo projecto vai sendo concluido à medida que consegue patrocínios dos próprios cidadãos que a ele se queiram juntar.

O enredo do filme desenvolve-se na base de uma história em que o personagem (Miguel) descobre que tem uma doença grave, à qual pode não sobreviver, e decide por isso dar a volta ao mundo para procurar o sentido da existência. Ao longo do caminho encontra seis outros personagens, como um político, um ateu, um comediante, um realizador, um escritor e um músico, cujas diferentes histórias se orientam para a mesma busca. Surge então um sétimo personagem que contempla o mundo do espaço e observa a nossa insignificância: um astronauta.

Pelo que vi de sua apresentação, o filme questiona o próprio sentido da existência nesta vida e começa por dar a ideia de que tudo um dia acaba, a própria Terra, o Sol, o nosso Sistema Solar, concluindo que o Universo nem dará pela nossa falta.

Nada mais errado. Esse é, a meu ver, o grande equívoco do filme sobre algo que os seres humanos desconhecem e está para além de suas próprias ideias limitadas ao mundo das formas finitas, onde “nada se perde, nada se cria, tudo se tranforma” (como dizia Lavoisieur), pois a realidade da Vida é outra e se perpetua para além desta, em Mundos Ignotos, em outras dimensões, sendo parte de Sistemas, Galáxias, Constelações, tudo convergindo para um ‘Centro’ donde tudo saiu, porque o NADA não existe e Tudo se expande no Infinito em sempiternas criações.

O sentido da vida, pois, neste Planeta, tem um propósito que os seres humanos ainda desconhecem na sua maioria por se terem desligado há muito do Universo, tendo bloqueado suas próprias capacidades, superiores à dos animais irracionais, mas condicionaram suas mentes às coisas efémeras e materiais, entrando em conflito uns com os outros pelo seu desejo de posse e lutas pela sobrevivência, destruindo seu próprio mundo onde habitam por terem ainda pouca Inteligência. Outros, porém, que já descobriram o verdadeiro sentido da vida, buscam a Luz e a Perfeição, tendo já alcançado outro estado de consciência e embora estando ainda no mundo sabem que dele não são, pois já pertencem a uma outra Dimensão.

A Terra no entanto, tal como tantos outros Planetas dentro e fora do nosso Sistema Solar, continuará a girar por milhões de anos porque tem seu papel importante a desempenhar que é o de servir de “Escola de Deuses” e suas Humanidades que se aperfeiçoarão e se elevarão antes mesmo desta se tornar um dia em ‘poeira’ cósmica.

Fica aqui minha reflexão!

Rui Palmela

5 comentários:

  1. Segundo o espiritismo o planeta Terra é o mundo de provas e expiações.

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  2. Perfilho essa mesma ideia, caro "anónimo", o mundo onde vivemos é uma Escola onde aprendemos o ABC da Vida Eterna, pelas provas e experiências sucessivas (ao longo de muitas vidas) pelo tempo e pelo espaço, cujo percurso será sempre feito conforme o que vamos conhecendo e sabendo de nós mesmos, o que fazemos aqui, de onde viemos e para onde vamos e qual será futuro da Humanidade. Tenho por hábito dizer que "A Luz é o Caminho; o Amor é o sentido"...

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  3. Fábio Amaro21 agosto, 2012

    REVOLUÇÃO 2012

    RESENHA DE LIVRO
    DIETER BROERS: POR QUE A HUMANIDADE ESTÁ
    DIANTE DE UM SALTO EVOLUTIVO*

    UMA NOVA LUZ SOBRE A TERRA
    A mudança é o princípio da vida. Muitas vezes ela vai acontecendo
    sem problemas. Graças aos mais recentes métodos
    científicos, foi possível descobrir a incrível precisão
    do calendário maia. A periodicidade das manchas solares
    parece coincidir com os intervalos periódicos do
    calendário maia. Os maias previram para 2012 uma
    mudança tão profunda, que aparentemente não viram
    sentido em dar continuidade ao calendário após esse
    ano. A NASA acredita que em 2012 uma tempestade
    solar de grau elevado poderá penetrar no campo
    magnético da Terra, especialmente por ocasião do
    equinócio da primavera ou do outono. Essa tempestade
    poderia atingir uma dimensão como a observada
    por Carrington em 1859, que ocasionou o colapso
    da rede de telégrafos. Em 1989, em consequência de
    uma tempestade solar, houve um apagão de grandes
    proporções no Quebec, no Canadá: ele paralisou toda
    a vida pública da cidade. Os computadores deixaram
    de funcionar, aviões não puderam decolar, e os
    elevadores ficaram parados. Algo muito semelhante
    ocorreu também na Suécia, em 2003.
    Uma das interpretações do calendário maia chega
    à conclusão de que, no momento do solstício, no
    dia 21 de dezembro de 2012, surgirá uma nova luz
    sobre a Terra, marcando o início de uma nova era.
    Perguntamos: essa luz viria das nuvens de plasma
    lançadas durante as tempestades solares? Ou será
    que se trata de uma dimensão espiritual? Broers
    menciona estudos que sugerem uma correlação
    entre a ascensão e o declínio de impérios, por um
    lado, e ciclos solares por outro – começando pela
    Babilônia e passando pelo Império Romano até
    chegar à cultura maia.
    UMA OVERDOSE DE RAIOS GAMA Os astrofísicos
    explicam que nosso Sol gira em torno de um Sol
    muito maior: Sirius. Os maias também admitiam
    a existência de um sol central na galáxia à qual
    pertencemos. Segundo Broers, trata-se do buraco
    negro descoberto recentemente, em torno do qual
    nosso sistema solar gira numa velocidade de rotação
    de cerca de 225 milhões de anos. Partindo desse
    centro, ultimamente têm sido notados alguns efeitos
    excepcionais de radiação que não se encaixam na
    imagem do Universo feita pelos cientistas até este
    momento. Trata-se de raios gama de uma energia
    extraordinariamente alta: os chamados Gamma
    Ray Bursts (GRB), ou seja, erupções de raios gama
    provenientes do buraco negro. Os maias falavam
    de uma radiação sincronizadora, que partia do Sol
    central em determinados períodos e exercia efeitos
    sobre as pessoas. Através dessa radiação, a Terra, o
    Sol e o Sol central seriam colocados em sintonia:
    eles seriam “calibrados”.
    Gases carregados de eletricidade lançados no espaço
    pela corona do Sol (o plasma) provocam tempestades
    magnéticas na Terra. Podemos observá-las sob a
    forma da aurora boreal. Essas tempestades influenciam
    toda a vida na Terra, até a estrutura celular.
    Uma das ideias fascinantes desse livro é mostrar o
    quanto somos suscetíveis a esses fenômenos e, principalmente,
    como o DNA de nossas células reage
    como uma antena aos raios gama. As moléculas de
    carbono do DNA constituem os corpos de ressonância.
    Os componentes do átomo recebem energias
    eletromagnéticas do mesmo modo que antenas de
    rádio captam sinais. Elas são intensificadas através
    dos cristais de carbono. Portanto, nossas células
    podem receber sinais eletromagnéticos do cosmo! A
    frequência de ressonância dos raios gama coincide
    com a das partículas elementares de nossos átomos.
    É assim que vão surgindo algumas mutações em
    nosso corpo, especialmente em nosso cérebro, o
    que possivelmente nos proporcionará uma estrutura
    completamente nova. Devido ao intercâmbio
    eletrodinâmico entre os elétrons do Sol e os do ser
    humano, essas radiações podem propiciar um novo
    código à dupla hélice de nosso DNA. Em 1968, foi
    descoberta uma relação direta entre as doenças psíquicas
    e o cosmo: foi comprovada uma coincidência
    ou sincronicidade entre o aumento repentino das
    admissões em clínicas psiquiátricas e o alto número
    de intensas erupções solares...

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  4. Fábio Amaro21 agosto, 2012

    SEGUE COMPLEMENTO DA RESENHA I

    ... PARA O BEM OU PARA O MAL, VAMOS MUDAR .
    A transformação que se aproxima será muito mais
    ampla do que a troca normal de paradigma ou a
    mudança de sistema político que observamos quando
    desabou o bloco comunista. Poderá ser desencadeada
    uma dinâmica capaz de transformar profundamente
    a vida na Terra. Segundo os maias, os seres
    humanos que despertarem cumprirão uma missão
    sagrada, que terá como consequência a purificação
    da Terra. O grupo étnico africano Dogon, do Leste
    do Mali, refere-se a uma passagem para a imortalidade,
    uma ascensão ao divino “Nommo”.
    Pode ser que um aumento abrupto das radiações afete
    toda a vida na Terra. No entanto, esse aumento das
    radiações só terá um efeito positivo sobre a humanidade
    se muitos seres humanos trabalharem ativamente
    em prol de uma mudança da consciência.
    Na tradição cristã, fala-se do Dia do Juízo Final,
    que será precedido pelas catástrofes do Apocalipse.
    Também podemos encontrar indicações sobre a
    necessidade de um processo de transformação nas
    profecias de Nostradamus.
    Diante das crises que surgiam, Jules Romains
    (1885-1972), defensor e precursor de um socialismo
    fraternal e da solidariedade humana, além de fundador
    do “Unanimismo”, reconheceu a necessidade de
    explorar uma nova dimensão espiritual. Ele comprovou
    que os problemas criados pelo homem no
    ecossistema da natureza e nos sistemas econômicos
    exigiam uma mudança fundamental do pensamento.
    No decorrer do processo evolutivo, a região do
    cérebro que é responsável pela intuição, pela “percepção
    do coração”, acabou sendo sobrepujada pela
    razão. Com a assim chamada “civilização”, o homem
    foi perdendo a intuição e compensou essa perda
    com seu intelecto. Foi necessário baixar o “véu
    do esquecimento” para que o homem pudesse passar
    pela vivência terrestre, mas, ao mesmo tempo, o ser
    humano tornou-se cego e surdo para a intuição. E,
    no entanto, é somente através da “região intuitiva”
    do cérebro que podemos ter acesso ao nosso ser
    espiritual, que geralmente permanece oculto para
    nós. Esse é o portal de acesso à quarta dimensão, a
    “tudo o que existe” e que se encontra fora do banco
    de dados morfogenético da Terra. O significado
    da evolução poderia estar no fato de que os organismos
    assumem formas cada vez mais complexas
    para, desse modo, estar em condição de passar por
    vivências de alcance cada vez maior, com o auxílio
    dos arquivos cósmicos.

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  5. Fábio Amaro21 agosto, 2012

    SEGUE COMPLEMENTO FINAL DA RESENHA

    ...É com a consciência que o ser humano pode refletir
    e avaliar tudo o que percebe à sua volta. Para isso,
    foi necessário que o “eu” se desenvolvesse. A era do
    “eu” certamente teve e ainda tem um objetivo. No
    entanto, somos mais afetados por ela e estamos mais
    interligados ao cosmo do que pensamos. Estamos
    sensíveis à grande variedade de influências a que
    estamos submetidos. Segundo Broers, isso poderá
    ajudar-nos a tirar algo depositivo de tudo o que
    acontecerá em 2012 e logo após e a utilizar essa
    percepção para nosso desenvolvimento. O “eu”, o
    nosso ego, não é o “verdadeiro ser”, que pertence
    a dimensões mais elevadas. A sabedoria de todos os
    tempos considera o “verdadeiro ser” sinônimo de
    alma imortal. Atualmente o ego predomina sobre
    o “verdadeiro ser”, mas o espiritual expressa-se em
    uma região de nosso ser ou de nosso cérebro que
    funciona fora do âmbito do pensamento intelectual
    do “eu”. O “eu” somente sabe fazer mau uso de sua
    energia. Por isso, pessoas guiadas pelo ego equivalem
    a armas perigosas.
    Friedrich Schiller dizia que nosso mundo somente
    será melhor quando a razão humana for guiada
    pelo coração.
    NADA DE MEDO O que deve acontecer nos processos
    evolutivos de transformação, a fim de salvar
    o mundo do declínio, é que acabemos definitivamente
    com a primazia de nosso eu, de nosso
    ego. Atualmente já presenciamos uma torrente de
    informações que o eu já não consegue absorver. A
    introspecção espiritual – “o voltar-se para o mundo
    interior” – poderá ser útil para transformar o ego.
    Até agora, pouquíssimos conseguiram fazer isso.
    Contudo, a longo prazo, as mudanças do magnetismo
    terrestre (devido aos raios gama das atividades
    solares) influenciarão a humanidade, impelindo
    muitos a tomar uma decisão a favor da introspecção
    espiritual. Mas ninguém precisa ter medo disso!
    Essas mudanças constituem a base para a evolução...

    EXTRAÍDO DA REVISTA PENTAGRAMA / LECTORIUM ROSICRUSIANUM

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