Sim, é verdade, isto passa-se no meu país onde crianças de 7 - 8 anos de idade entram anualmente nos hospitais públicos em estado de embriaguês ou em coma alcoólico por excessos cometidos nos seus festejos de final do ano lectivo, imitando assim de certo modo os estudantes universitários nas suas festas de final de curso mais conhecida por “queima das fitas”. O exemplo vem de cima...
O alerta foi dado pela própria Ministra da Saúde e não por um qualquer cidadão maldizente como eu que vê neste governo a causa de muitos males...
Doutro modo, é um facto que o consumo de bebidas alcoólicas em Portugal aumenta e não diminui, começando cada vez mais cedo na classe jovem (rapazes e raparigas) que se embebedam nas discotecas e festas de amigos como se isso já fizesse parte do ritual da juventude que não sabe conviver doutro modo.
A verdade é que se bebe mais vinho e cerveja neste país do que água para matar a sede, e são os próprios produtores que estimulam e originam esta situação (vergonhosa) pela publicidade agressiva (e enganosa), seja por patrocínios de eventos ou canais de televisão.
Claro que o governo faz o seu papel de alertar para este problema e diz até que é proibida a venda de bebidas alcoólicas a crianças ou jovens de menos de 16 anos de idade, mas a fiscalização não funciona e muito menos se responsabiliza os verdadeiros culpados desta situação nacional, pois somos um país de alcoólicos que ocupa a lista negra no ranking internacional por mais sinistralidade nas estradas devido a tanta gente que conduz sobre o efeito do alcool.
Enfim, depois vêm alguns médicos dizer para a televisão que “é bom beber um copo de vinho à refeição”, num país onde o problema do alcoolismo não está sendo resolvido nem combatido convenientemente. Na verdade tanta gente que não bebia até passou a beber, porque são os médicos a dizer que faz bem à saúde para evitar doenças do coração...
Fico por aqui,
Pausa para reflexão!
Rui Palmela
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