quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A SAUDE (OU FALTA DELA) NO MEU PAIS





Fico impressionado com os números estatísticos em Portugal que é um dos paises com mais doentes da Europa, a avaliar pelos gastos na Saúde que continuam sem controlo.

Mais preocupante ainda é o facto de alguém do governo ter dito que isso só se pode evitar pela aposta nos genéricos (medicamentos de marca branca) quando na verdade ele devia dizer outra coisa, como por exemplo apostar na Educação Alimentar e qualidade de vida das pessoas para torná-las mais saudáveis e não doentes a longo prazo, consumidores de medicamentos a vida inteira com os gastos que isso acarreta.

Mas é claro que isso não interessa à industria farmacêutica nem aos grandes interesses económicos que vivem do mal de Saúde dos paises onde mais lucram quanto mais doentes houver.  E neste caso Portugal tem doentes suficientes para que nada se altere e tudo continue como está, iludindo-se as pessoas com os ‘genéricos’ como se fosse uma ‘solução’. Mas tudo melhoraria sim se os portugueses tivessem melhores hábitos de vida, inclusive os de alimentação.

Mas como conseguir isso, se os próprios programas de entretenimento do canal público de televisão promovem a gastronomia doentia, nacional e regional, do pior que temos em Portugal? Febras, enchidos, churrascadas, cozidos à portuguesa, etc. e tal, entre tantos doces conventuais e outras coisas  mais entre os salgados e a doçaria que os portugueses tanto apreciam e consomem no dia a dia, “cavando a sepultura com os dentes” como alguém dizia.

Enfim, cá por mim continuo defendendo uma alimentação sã, pura e natural, como forma de evitar tantos problemas de saúde em Portugal. De resto, é a própria  O.M.S. que adverte para o número crescente de cancro nos próximos anos pelos erros e excessos alimentares e por isso aconselha a “Dieta Mediterrânica” (na base do vegetal e não animal) que já se fez no meu pais num tempo em que os AVCs só sucediam aos idosos e o cancro era uma doença rara. Infelizmente hoje são essas duas que matam cada vez mais gente e ficam à frente na lista  dos óbitos que ocorrem anualmente.

Portanto, não é nos “genéricos” que está a solução, mas sim em algo que tem a ver com os hábitos de vida dos portugueses, em particular sua errada forma de alimentação que degenerou nas últimas décadas.

Fica aqui mais esta questão,

Pausa para reflexão!

Rui Palmela


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